Desde segunda-feira, a multinacional catarinense WEG, de Jaraguá do Sul, tem novo presidente executivo, o engenheiro Alberto Kuba. Em palestra nesta quarta-feira (03) sobre governança corporativa na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o presidente do conselho da WEG, Décio da Silva, revelou bastidores da seleção. Segundo ele, o nome de Kuba foi escolhido entre 12 executivos da companhia.
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Conforme o presidente do conselho, foram dois anos de avaliação desses 12 candidatos, em trabalho que envolveu não só o conselho, mas o presidente executivo Harry Schmelzer e consultorias externas.
– A sucessão é um negócio muito relevante. O Kuba soube dois dias antes de ser anunciado (como novo presidente) para todos os acionistas. Os diretores da direção geral ficaram sabendo um dia antes de ser anunciado para os acionistas e esse processo foi realizado durante dois anos, com apoio de consultorias especializadas. Nós definimos uma semana antes de fazer o anúncio – afirmou Décio da Silva.
Segundo ele, pelo fato de a WEG ser uma grande companhia, o conselho preferiu ter muitos escolhidos. Por isso a participação de 12 no processo para escolher o sucessor de Harry Schmelzer.
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Décio da Silva destacou que, como sucessão é um negócio muito importante, deve ser planejada no longo prazo. Ele destacou a trajetória de Alberto Kuba, 44 anos, que ingressou na empresa na área comercial no Brasil, chegou a uma gerência, depois foi expatriado para a China, assumiu cargo de diretor e, por cinco anos, foi presidente da WEG China.
Quando retornou ao Brasil, assumiu a superintendência da WEG Motores, a principal unidade do grupo, e no último ano teve o gabinete transferido para os Estados Unidos.
– O Kuba é o quarto presidente da WEG. Meu pai (Eggon João da Silva) foi presidente durante 28 anos. Eu fui durante 18 anos. O Harry foi por 16 anos, fez um mandato extraordinário e, agora, entra o Kuba – destacou Décio da Silva.
Segundo ele, o trabalho extraordinário do Harry Schmelzer colocou a WEG entre as “Top Ten” do mercado. Atualmente, a empresa está na sétima ou sexta posição entre as empresas mais valiosas da bolsa brasileira, a B3.
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Décio da Silva foi um dos três palestrantes de painel sobre governança corporativa, no fórum Radar Reinvenção, juntamente com o presidente do conselho da Intelbras, Jorge Freitas e do diretor da Divisão Automotiva da Schulz, Bruno Salmeron, com mediação da vice-presidente da Olsen, Elisa Olsen. O evento foi organizado pela Fiesc.
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