A terceira edição da FIN Brasil – Feira Internacional de Negócios e Cultura, realizada quarta e quinta-feira (03 e 04), em Florianópolis, teve prospecção para exportações de tecnologias de smart cities, máquinas para construção, usinas solares, vinhos e outros produtos. Além disso, teve convite para investimentos no agronegócio no Congo, país da África. Boa parte dos negócios foram encaminhados e deverão ser fechados nos próximos meses.
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Organizada pela Câmara Brasil Portugal de Santa Catarina, a FIN teve representação de 46 países e os negócios superaram os R$ 100 milhões da edição anterior, informou o CEO da feira, Jatyr Ranzolin. O público visitante superou 5 mil pessoas. Segundo o organizador, para a edição 2025, o plano é trazer ainda mais empresários para o evento.
Uma das prospecções feitas na feira envolve fornecimento de produtos para “smart cities” para o Quênia, na África. Um grupo de sete empresas viajará ao país para oferecer soluções, informou o CEO da FIN. Na área de energia, uma empresa de SC conseguiu exportações de placas solares para outro país africano.
Uma das empresas catarinenses expositoras, a Locks, de Criciúma, que atua com equipamentos para construção rodoviária, apresentou máquina inédita para fazer asfalto. O diretor Mateus Locks, destacou que ela conta com inovador processo de pavimentação e reduz o desperdício em 15%. A empresa aguarda para estes dias confirmações de vendas ao exterior.
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Uma das instituições parceiras do evento foi a Federação das Associações Empresariais do Estado (Facisc). O empresário Sérgio Matte, de Pinhalzinho, informou que por essa ação da Facisc, 10 empresas de Pinhalzinho participaram da feira.
– É importante para a Facisc ser parceira desse evento para que empresas catarinenses tenham acesso a novos mercados, principalmente África Central – observou Sérgio Matte, que era diretor de comércio exterior da entidade quando a feira foi anunciada.
Convite para investir no agro
Representantes do Congo, país da África Central, aproveitaram o evento para convidar empresários brasileiros a fazer investimentos produtivo no país. Ghislain Elenga, um dos líderes da missão do país no evento, disse que o Congro, atualmente, necessita de investimentos na produção de grãos, como milho e soja. Também gostariam de investimentos para aumentar a produção de proteína animal, incluindo aves, suínos e bovinos.
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A propósito, as projeções do setor de proteína animal são de que a África vai abrigar grandes populações nos próximos anos. Por isso será um dos principais mercados consumidores de proteína.
Entre os países que tiveram representantes na FIN estão a Alemanha, Canadá, Argentina, Espanha, Portugal, Itália, Chipre, Congo, Quênia, Nepal e Vietnã.
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