A entrega de premiação da Maratona Internacional de Florianópolis promoveu encontro informal do prefeito da capital, Topazio Neto, com o novo presidente da Casan, Edson Moritz, a quem desejou êxito no novo desafio. Moritz aproveitou para solicitar ao titular do município reunião nos próximos dias para falar sobre a série de obras de tratamento de esgoto em andamento na cidade.
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Companhia de água e saneamento do governo de Santa Catarina, a Casan apoiou a maratona, que começou sexta e foi até a manhã deste domingo. A empresa doou 120 mil copinhos de água (24 mil litros) aos 17 mil atletas que participaram das provas.
Moritz tem pressa porque Topazio, em 24 de julho, ameaçou romper contrato com a Casan para atendimento no Sul da Ilha caso obra não seja iniciada até outubro deste ano. A assessoria da empresa disse para a coluna que isso não deve acontecer porque a empresa tem um plano para reiniciar a obra do Rio Tavares em breve.
Essa obra está parada há sete anos por falta de consenso sobre onde colocar efluente tratado (com 95% de pureza) via emissário submarino. A nova solução será um emissário na Baía Sul, região do Saco dos Limões, ao invés do mar no Rio Tavares. Além disso, será iniciado projeto para a instalação de nova estação de tratamento no bairro Pântano do Sul.
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Na reunião regional de prefeitos da Grande Florianópolis, evento do Programa Santa Catarina Levada a Sério, o governador Jorginho Mello destacou que a Casan está investindo R$ 526 milhões em obras na capital até 2024.
Entre as obras mais avançadas estão a estação de tratamento dos Ingleses, que deve ser finalizada em setembro ou outubro próximo, e a do João Paulo, em dezembro.
O compromisso da Casan é atender com esgoto sanitário 75% de Florianópolis até 2024. Atualmente, são 58%. Depois, a próxima etapa, chegar à 90% de tratamento até 2028.
É claro que existe um atraso nos investimentos em saneamento não só em Florianópolis, mas também no Estado. Mas a Casan também enfrenta obstáculos. Um deles é a elevada perda de receita em função de ligações irregulares.
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Outra dificuldade é a existência de sistemas próprios de água e esgoto. Esses sistemas não entram no cálculo nacional como serviço prestado, o que ajuda a baixar o percentual do serviço prestado no Estado.
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