Santa Catarina conta com o polo industrial mais diversificado do Brasil e o segundo mais competitivo. Para colaborar com o setor a fim de que conquiste ainda mais projeção nacional e internacional, o Lide – Grupo de Líderes Empresariais de SC, lançou nesta quarta-feira, a vertical Indústria, que tem como coordenador o vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Glauco José Côrte.

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O evento foi na Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), com a participação do presidente da entidade, Marcio Cezar de Aguiar, do presidente do Lide-SC, Delton Batista, e outras autoridades e empresários de todo o Estado. Além da vertical, foi lançado também pelo Lide o Comitê pela Inovação Industrial Aplicada.

– Os nossos projetos são realmente trabalhar pelo avanço tecnológico da indústria catarinense. Temos indústrias avançadas, mas temos ainda muitas tradicionais que são competitivas nos seus setores de atuação, mas precisam trabalhar mais a melhoria das aplicações das novas tecnologias. Isso passa também pela qualificação e requalificação do trabalhador de SC – disse Glauco José Côrte, ao destacar que a vertical é aberta a todos interessados.

Para o presidente da Fiesc, compartilhar informações é importante para o mundo empresarial. Ele chamou a atenção para o perfil do industrial de SC, que é resiliente e empreendedor.

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– São dados muito robustos que temos aqui. Santa Catarina tem na indústria sua principal fonte de receita, de empregabilidade – afirmou Aguiar.

Segundo o empresário, falta ao Brasil uma política que incentive cada vez mais a indústria, que reduza entraves e amplie as oportunidades para crescer e se internacionalizar.

– Nós temos aqui no estado uma indústria muito competitiva, diversificada e podemos suprir demandas industriais de outros países. Somos o segundo estado em competitividade industrial. Entretanto, temos uma infraestrutura de transporte muito precária. Se tivéssemos melhores condições, somado ao empreendedorismo, à resiliência e à dedicação do empresário catarinense, certamente estaríamos em primeiro lugar neste ranking – argumentou o presidente da Fiesc.

Sobre o cenário atual, o coordenador da vertical da Indústria disse que o momento econômico é difícil, complexo, mas o Brasil, nesse contexto, tem ótimas oportunidades para fornecer insumos e matérias-primas, já que parte dos países estão com dificuldades nessa área. Segundo ele, o país pode ser fornecedor, também, de alimentos e energia.

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– Tivemos a felicidade de ter presentes no evento líderes dos principais setores da nossa economia, como varejo, serviços, turismo, tecnologia, agronegócio e, em especial da indústria, que é o motor do crescimento e vocação do Estado de Santa Catarina – disse o presidente do Lide.

Os empresários Everton Goedert, da Goedert Group, e Juliano Custódio, da EQI Investimentos, falaram sobre projetos das suas empresas na área de ESG.