Com o propósito de debater os temas relevantes para os novos governos federal e estadual e os novos parlamentos que serão eleitos em outubro, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em reunião nesta sexta-feira, elaborou a Carta da Indústria. No primeiro parágrafo do documento, defendeu a livre iniciativa e a liberdade econômica. Dia 23 de setembro, a entidade fará evento para ouvir os candidatos ao governo de SC com atenção especial a essas pautas que incluiu na carta.

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– O país deve ser construído com respeito à soberania nacional, à propriedade privada, à livre concorrência, às liberdades individuais, inclusive direito de expressão, respeito aos símbolos e valores da pátria brasileira. Propostas que contrariam estes princípios, além de inconstitucionais, representam um inaceitável retrocesso para a sociedade brasileira – diz a entidade na publicação.

Não poderia estar fora desse documento, o repetitivo pleito por reformas, já que o país tem postergado há décadas algumas delas, em especial a tributária.

– E necessário avançar com segurança jurídica, garantindo a modernização trabalhista e previdenciária e enfrentando questões como a tributária e de eficiência do Estado. A harmonia social e a redução das desigualdades devem ser construídas com o trabalho de todos e só podem ser garantidas com o desenvolvimento nacional – afirma a Fiesc na carta.

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Ainda no documento, a entidade que representa a indústria de Santa Catarina defende que a eleição seja pacífica e garanta o respeito à vontade do eleitor, num processo confiável e auditável. No final, conclama todos, desde os jovens até os mais velhos a exercerem o direito de votar.

Confira a íntegra da Carta da Indústria:

Eleições 2022:

Posicionamento da indústria de Santa Catarina

Neste momento decisivo para o País, a indústria de Santa Catarina reafirma a sua crença e o seu compromisso com a livre iniciativa e a liberdade econômica.

Defendemos que a eleição seja pacífica, que garanta a segurança do eleitor e o respeito a sua vontade, num processo confiável e auditável.

O país deve ser construído com respeito à soberania nacional, à propriedade privada, à livre concorrência, às liberdades individuais, inclusive direito de expressão, respeito aos símbolos e valores da pátria brasileira.

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Propostas que contrariam estes princípios, além de inconstitucionais, representam um inaceitável retrocesso para a sociedade brasileira.

É necessário avançar com segurança jurídica, garantindo a modernização trabalhista e previdenciária e enfrentando questões como a tributária e de eficiência do Estado.

A harmonia social e a redução das desigualdades devem ser construídas com o trabalho de todos e só podem ser garantidas com o desenvolvimento nacional.

Conclamamos a todos os brasileiros, de todas as idades, do ímpeto da juventude à experiência dos mais velhos, a exercerem o direito de voto. Mais do que um direito, é um dever cívico.

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Os rumos do Brasil serão definidos por sua participação.