A multinacional Reivax Automação e Controle, de Florianópolis, foi a companhia escolhida pela Seattle City Light para fornecer tecnologia à usina de Boundary Dam, no estado de Washington, na costa Leste dos Estados Unidos. A empresa brasileira vai instalar sistemas e equipamentos para modernizar a área de controle de tensão e excitação da usina que foi construída nos anos de 1960 no rio Pend Orielle. Ela tem capacidade instalada de 1.070 MW e produz, por ano, 3.789.000 MWh de energia.
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Essa modernização vai incluir a instalação de um novo sistema de excitação estática para a unidade geradora 51 da usina. Ela já conta com o RTX Power, um sistema mais moderno, com capacidade para controlar diferentes máquinas, como geradores e motores. A Reivax instalará equipamentos para modernizar a usina para gerar mais energia. Ela está passando por uma reforma ampla que será concluída em 2022.
Na avaliação do CEO da Reivax, Fernando Amorim Silveira, esse contrato é estratégico para a expansão da presença da empresa no mercado de controladores de energia na América do Norte. A usina de Boundary Dam atende mais de um terço da demanda de eletricidade da cidade de Seattle, polo tecnológico onde estão sediadas duas gigantes do setor, a Microsoft e a Amazon, além de um centro portuário. Para Silveira, ter essa usina entre os clientes é um reconhecimento da qualidade e aceitação dos produtos Reivax no mercado internacional.
O vice-presidente de Vendas e Marketing da Reivax na América do Norte, Mark Smith, explica que esse sistema novo de excitação estática é capaz de atingir uma tensão de teto muito superior a sistemas antigos, diferencial importante para atender maiores demandas de energia necessárias atualmente.
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Fundada por quatro engenheiros graduados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1987, João Marcos Castro Soares, Fernando Happel Pons, Paulo Marcos Pinheiro de Paiva e Nelson Zeni Junior, a Reivax começou numa incubadora de tecnologia e, com alguns anos de atuação, se tornou referência na área em que atua na América Latina. A abertura das filiais no Canadá e Suíça permitiram acelerar a internacionalização. Além de atuação no Brasil, ela tem clientes em mais de 40 países e no ano passado faturou R$ 63 milhões.
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