A fábrica de Joinville da multinacional Nidec Global Appliance, produtora de compressores para refrigeração e dona da marca Embraco, anuncia que alcançou a neutralidade de carbono nas operações, uma conquista seis anos antes da meta, que era para 2030. É a primeira fábrica do grupo japonês Nidec no mundo a alcançar esse diferencial, sendo também uma das primeiras indústrias globais, do Brasil e de Santa Catarina a celebrar esse avanço para o meio ambiente. (Ainda não existe uma lista mundial de empresas que alcançaram esse diferencial em meio ambiente)
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Esta unidade em Santa Catarina, onde está a matriz da Nidec Global Appliance, produz mais de 13 milhões de compressores (motores de geladeiras e freezers) vendidos no mercado brasileiro e em mais de 90 países, e emprega mais de 3,5 mil pessoas.
No ano de 2023, a unidade emitiu em torno de 12 mil toneladas de CO 2, sendo 74% de emissões diretas, como consumo de gás natural, e 26% de emissões indiretas, do consumo de energia elétrica.
De acordo com o presidente da Nidec Global Appliance, Guilherme Almeida, para alcançar a neutralidade de carbono, a unidade investiu R$ 10 milhões em equipamentos e em ajustes para reduzir emissões e, além disso, adquiriu 9 mil créditos de carbono para compensar as emissões diretas não evitadas.
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– Hoje, 74% da nossa emissão é trocada por uma compra de crédito de carbono, e a nossa meta é reduzir isso para praticamente 5% a 10% todo ano – informa o presidente Guilherme Almeida.
Para ser carbono neutro, uma empresa precisa retirar da atmosfera a mesma quantidade de emissões de gases do efeito estufa (GEEs) que lança. Para ser net zero, é preciso mais, é necessário que todos seus fornecedores também sejam carbono neutro.
Veja mais fotos da unidade Joinville da Nidec Global Appliance, dona da marca Embraco:
Com 14 fábricas no mundo, a Nidec Global Appliance é integrada principalmente pela Embraco, empresa adquirida em 2019 pela gigante japonesa Nidec (com receita de US$ 20 bilhões por ano). Essa antecipação do ‘carbono neutro’ foi possível porque a Embraco já vinha, há anos, investindo em sustentabilidade. Fornecedora para grandes players de eletrodomésticos da linha branca, ela também é líder em tecnologia.
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Há dois anos, quem está à frente da Nidec Global Appliance é o engenheiro de Florianópolis Guilherme Almeida. Em entrevista exclusiva para a coluna, ele fala sobre o impacto dessa conquista para a empresa, revela crescimento acima da média e plano para faturar o dobro dos atuais US$ 1,6 bilhão (R$ 9 bilhões). Leia a seguir:
A fábrica da Nidec Global Appliance em Joinville acaba de conquistar a neutralidade de carbono para suas operações com antecipação de seis anos. Como a empresa conseguiu alcançar a meta antes inclusive de outras indústrias do grupo ao redor do mundo?
– Nós sempre tivemos a sustentabilidade como um pilar da nossa estratégia de negócios. Então, lá em 2012, nós já tínhamos o sistema de medição de emissão de gases do efeito estufa. A sustentabilidade sempre esteve muito forte, e obviamente que nos últimos anos a questão da neutralidade do carbono tomou uma força muito grande no mercado comum todo.
A Nidec Global colocou como meta ter todas as fábricas carbono neutro em 2030. E como nós aqui no Brasil já estávamos na frente porque é algo que fazia parte do nosso DNA, já estava na Embraco, nós já tínhamos investimentos ao longo do tempo nisso. Então, resolvemos ser pioneiros, trabalhar fortemente na redução do consumo de energia, tanto energia elétrica como de gás natural nos últimos anos.
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Nós investimos praticamente R$10 milhões nos últimos anos em projetos de redução de consumo de energia. Somaram-se a isto o nosso comprometimento com eco sustentabilidade e o pedido dos nossos clientes, que estão cada vez mais de olho no tema.
Antes se falava muito sobre sustentabilidade, carbono neutro, agora virou ação, investimento, comprometimento, meta. E nós quisemos, aqui em Joinville, no Brasil, ser os pioneiros em toda a Nidec Global a alcançar a neutralidade de carbono. Não temos dados para precisar, mas tenho certeza de que somos um dos pioneiros no Estado e no Brasil com uma fábrica carbono neutro. Vejo isso como uma grande vantagem competitiva.
Que portas se abrem para a Nidec com essa conquista?
– Dentro da nossa indústria, ela abre uma porta importante que é você conseguir ter rastreabilidade, poder medir e traduzir as ações dentro da cadeia do frio. Então, você consegue ter uma medição, você consegue ter dados, contabilizar. Isto para os nossos clientes é muito importante.
Nossos clientes são muito grandes. São clientes que já estão falando de temas de sustentabilidade e eles também têm as suas metas, 2030, 2026, 2035.
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Com esse tipo de informação, eles já conseguem incluir a Nidec na rede de fornecimento deles, já contabilizando todas as nossas metas, nosso consumo e nosso comprometimento com o carbono neutro. Então, dá essa rastreabilidade para eles dentro da cadeia, que é algo que nos últimos anos é muito importante.
Eles têm comprometimento com o mercado, são empresas de capital aberto, mas, muitas vezes, não conseguem medir e não conseguem traduzir toda esta fala em ação. Estamos munindo nossos clientes da cadeia produtiva, dizendo que este aqui é o nosso comprometimento, esse aqui é o nosso consumo, a nossa redução. Agora somos carbono neutro.
Começamos a ser benchmarking dentro do Grupo Nidec, ter um holofote maior em relação às nossas práticas de sustentabilidade. Estamos já de antemão antecipando potenciais programas do governo nesta linha. Estamos antecipando, provavelmente, alguns anos de programas que virão do governo e queremos ser referência.
Inclusive, temos recebido muitos pedidos de outras empresas da região e do Brasil para nos visitarem, para conhecer a nossa área de sustentabilidade, conhecer as nossas práticas de sustentabilidade, e também a nossa fábrica. A maior curiosidade é entender o que fizemos dentro da fábrica para atingir o carbono neutro.
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Quando vocês planejam ser Net Zero?
– Acho que será muito difícil conseguirmos. Somente a partir de 2022 temos dados sobre o nosso consumo de energia, a nossa emissão de CO2. De 2022 para 2023, reduzimos 26%, e vamos continuar esta redução, mas é praticamente impossível reduzirmos a zero por ser uma fábrica, uma planta.
O que fazemos é comprar remanescente com crédito de carbono. Trabalhamos muito forte na redução do consumo de energia, que é praticamente em investimentos em equipamentos, para melhorar os equipamentos de produtividade e reduzir a emissão.
Compramos energia limpa, nos asseguramos de que toda a energia elétrica utilizada aqui é proveniente de energia limpa, e aquilo que é remanescente fizemos a compra do crédito de carbono.
Então, hoje, 74% da nossa emissão é trocada por uma compra de crédito de carbono, e a nossa meta é reduzir isso para praticamente 5% a 10% todo ano, mas nunca conseguiremos ser zero por se tratar de uma fábrica com uma usinagem, com fundição, que hoje não tem tecnologia para chegar em emissão zero ainda.
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Acredito que estamos muito à frente com o carbono neutro, dá para contar na mão quem tem, até conseguir dados sobre isso é difícil, e nós antecipamos isso.
E o nosso comprometimento é continuar reduzindo de 5% a 10% todo ano, com os investimentos que realizamos, e abater isto da compra de crédito de carbono.
Vocês tiveram que contratar mais funcionários para fazer esse processo?
– Não! Usamos o time interno. Já tínhamos uma área de sustentabilidade desde 2010, 2012. O que aconteceu é que mudamos o foco, o direcionamento dos nossos investimentos nos últimos anos. O que antes era dedicado para uma coisa teve parte do orçamento utilizado para fazer este processo, mas com as mesmas pessoas.
Já tínhamos uma qualificação técnica muito forte dentro da empresa. Do que nós investimos muito foi na adequação dos equipamentos, no sistema de monitoramento. Agora, vamos começar a utilizar, inclusive, a inteligência artificial para a mensuração dos nossos equipamentos e como também fazer redução do consumo da emissão do gás carbônico na atmosfera de forma mais automatizada.
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Que empresas estão mais interessadas em ver, na fábrica, como vocês alcançaram a neutralidade de carbono e o que vão mostrar a elas?
– Estamos estruturando agora. Já temos conversas com nossos clientes, eles já auditam a gente, inclusive. Uma grande empresa, por exemplo, tem um programa, uma auditoria que no final dá um score, inclusive uma pontuação, uma classificação. Ela ranqueia os fornecedores nessa classificação. Este tipo de conversa com os nossos clientes já é bem frequente.
Agora, estamos recebendo de outras empresas. Assim que nós anunciamos no mercado e fizemos a propaganda em relação ao carbono neutro, recebemos pedidos de visitas de diversas empresas, diversos tipos de indústrias que querem entender o que foi feito e alguns até já vieram.
E o que mostraremos para eles assim que a visita for feita? Quais são as nossas metas, qual é o nosso plano futuro em relação à sustentabilidade, o processo interno que foi realizado para a questão do carbono, principalmente como mensuramos todos os equipamentos, como implementamos os projetos de redução de consumo de energia nesses equipamentos, como fizemos para garantir que toda a energia elétrica que entra é energia limpa e o remanescente também, como fazemos a compra de crédito carbono.
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Este é um processo que é desconhecido ainda no mercado. Como é que faz a compra do crédito carbono? Como fizemos essa troca? Quanto custa? Quais são os valores? Quem vende? Estamos nesta linha de ser referência, explicar para essas empresas como é que foi o processo interno, mas mais importante, mostrar que não para aqui. Existe uma continuidade.
Todo ano, nosso comprometimento é cada vez mais reduzir o consumo de energia e, consequentemente, a emissão dos gases, e reduzir também o aporte que damos na compra de crédito carbono. Nós reduzimos o consumo e não precisamos comprar tanto crédito carbono que hoje soma quase 74% da energia que nós consumimos, das emissões que fizemos aqui.
O senhor pode explicar o que significa o fato de 74% da compensação da empresa ser via compra de crédito carbono?
– Hoje, 74% das emissões feitas por nós são realizadas via compra de crédito de carbono. Nós trocamos. O que não conseguiu reduzir a emissão ainda, nós compramos o crédito de uma hidrelétrica. Ao comprar este crédito, viramos carbono neutro, porque tudo que emitimos, compramos um crédito, certo? Pagamos por isso, aí temos a neutralidade. Tem o valor do mercado, tem negociação, e muita gente não conhece esse processo.
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E tem várias hidrelétricas no Brasil agora que estão procurando as empresas e muitas ainda têm desconhecimento de como é que o processo funciona. E, claro, tem um aporte financeiro, tem um investimento por trás da empresa e tem a necessidade de realmente achar que isso é importante, que é prioridade, e fazer aportar esse investimento na compra de crédito.
O senhor falou em inteligência artificial para controlar isso. Essa tecnologia é desenvolvida pela própria Nidec ou são fornecedores?
Ela é comprada, adquirida. Todo o sistema de monitoramento e de medição, que agora migra para uma inteligência artificial, é comprado. Isso é parte do investimento também, dos R$10 milhões. Estamos fazendo agora e expandindo para as fábricas fora do Brasil inclusive.
Vocês conseguiram alcançar carbono neutro para a Nidec Joinville. Agora, a empresa terá que buscar isso para as demais 13 fábricas que tem no mundo?
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– Na verdade, até 2030 temos que ser carbono neutro em todas as fábricas. É a nossa meta. Antecipamos no Brasil e agora faremos um roteiro até 2030 de quais serão as fábricas em todo o mundo que atingirão a neutralidade. Temos um compromisso em ser carbono neutro até daqui pouco mais de cinco anos, que é amanhã, não temos muito tempo.
Além de carbono neutro, quais são as outras metas da Nidec até 2030?
– Outra meta importante para nós é termos 25% das lideranças ocupadas por mulheres até 2030. Hoje, se compararmos com as referências de mercado da indústria metalmecânica, acho que nosso número é alto, mais ou menos 16%, 17% do nosso índice em posições de liderança. Até 2025 queremos ter 25%.
Queremos dar condições para qualquer tipo de gênero, para que todos tenham a mesma oportunidade na ocupação de cargos de liderança. Apostaremos em programas que vão no sentido de incentivar, de fazer a empresa estar preparada e pensar nisso lá para frente.
Temos também a meta de que até 2030 iremos desenvolver mais produtos eficientes, que tenham a redução de um gigaton, mais ou menos, de consumo de energia. Na verdade, um gigaton é quase que o consumo de energia da França e do Japão juntos mais ou menos. Parece fácil, mas é superdifícil, porque temos que investir muito em engenharia para conseguir trazer produtos com mais eficiência para o mercado.
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A geladeira que temos em casa é um bom exemplo. Hoje é uma geladeira que tem um certo tipo de consumo de energia, e estamos trazendo para o mercado novos produtos que vão reduzir o consumo. Falamos muito sobre isso com o governo, principalmente com o Inmetro. Já conseguimos, junto ao governo, mudar a etiquetagem no Brasil para a refrigeração doméstica, a geladeira que você tem em casa agora está mudando. Os refrigeradores vendidos nos próximos anos serão mais eficientes, porque eles têm que seguir uma regra do Inmetro.
Agora, trabalhamos com o Inmetro também para refrigeradores comerciais. Como todo refrigerador que tem em padaria, supermercado, procuramos uma regulamentação para eles que exige que o produto seja melhor, mais eficiente, em contrapartida nós precisamos de produtos mais eficientes do nosso lado.
Nós preparamos o nosso portfólio de produtos para eles serem mais eficientes e colocamos uma meta internamente de ter um gigaton de redução de consumo de energia com o nosso produto até 2030.
A última meta é que nós possamos expandir o conceito de sustentabilidade para os nossos fornecedores. Assim como nossos clientes estão fazendo conosco, faremos com nossos fornecedores. Mas isso implica que sejam realizados encontros com fornecedores de Joinville e Santa Catarina, que consigamos fazer um bom convencimento deles de que é necessário, que o mundo está vendo isso, que inclusive é uma regra, uma expectativa de conduta que nós queremos dos nossos fornecedores. Se não, eles estarão fora no futuro. É praticamente traduzir tudo o que estamos fazendo internamente para os nossos fornecedores.
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Então, a primeira meta é neutralidade, a segunda é termos 25% de liderança ocupada por mulheres, a terceira busca a redução de um gigaton do consumo de energia através dos nossos produtos, e a quarta meta é que consigamos fazer a avaliação dos nossos fornecedores e trazer nossos fornecedores para o nosso programa também.
Como será o desempenho da Nidec Global Appliance este ano?
– Nosso faturamento fechará este ano em US$1,6 bilhões (R$ 9 bilhões), isto é o que está na minha responsabilidade hoje. Comparado ao ano passado, a nossa receita está crescendo 7% este ano. Num mercado que está estagnado globalmente e crescendo no Brasil, é um resultado bastante positivo.
Por que a Nidec está crescendo mais do que a média mundial?
– Por causa da tecnologia. Temos novos produtos que lançamos no mercado, estamos ganhando share num mercado que está estagnado, estamos saindo um pouco. Tem duas coisas a se observar. Produzimos cada vez mais compressores e motores menores. Então, o compressor que lançamos hoje, ele é 50% do tamanho de um que vendíamos até agora. Isso nos traz, novamente, uma redução do consumo de material e, consequentemente, mais competitividade.
Conseguimos ser competitivos no mercado com o uso da engenharia, design, trazendo compressores e motores menores e aí ganhando share. E também estamos trazendo novos produtos ao mercado. Nos últimos dois anos, nós trouxemos vários componentes adjacentes para o portfólio da Embraco, que nos permitem circular em novos mercados.
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Também tivemos muito desenvolvimento em eletrônica, com isso conseguimos atingir níveis de redução de eficiência, de redução do consumo de energia muito alto. Porque estamos traduzindo os 50 anos da Embraco de conhecimento, de engenharia em refrigeração, na eletrônica, no código, no algoritmo, que consegue, automaticamente, sendo bem simples aqui, aumentar a eficiência do refrigerador ou da aplicação sozinho.
Com o uso da inteligência artificial, nosso software consegue entender todos os parâmetros do refrigerador e, automaticamente, ajusta tudo isso, procurando o melhor ponto de eficiência energética para o refrigerador.
Vocês têm inteligência artificial no compressor que fica na geladeira da casa?
– No inversor, que é a placa eletrônica. Nós vendemos o compressor junto com a placa eletrônica. E nessa placa eletrônica, agora estamos movendo para a inteligência artificial também. Não vai tanto para o refrigerador que está em casa, mas vai para o refrigerador comercial, para o hotel, restaurante, hospital. Onde requer muitos equipamentos, estamos movendo para IA para monitorar.
Então, se você tiver no mercado 10 equipamentos com os nossos compressores, você saberá sem erro quais desses equipamentos vão precisar de uma manutenção, quais podem quebrar, quais precisam de reparo, e ela dará esse tipo de informação automaticamente para os nossos clientes e para nós. Não vendemos só o compressor, mas também o monitoramento do equipamento.
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Qual é a projeção de crescimento da Nidec para os próximos anos?
– Queremos dobrar o faturamento nos próximos cinco anos. Essa é a meta interna. (Chegar a mais de R$ 18 bilhões).
Quanto a empresa está investindo e quantos novos empregos gerou este ano?
– Do início do ano até agora, nas unidades de Santa Catarina, nós fizemos mais de mil contratações (novas vagas e reposições de turnover). Sofremos para encontrar mão de obra, porque não tinha. Abrimos alguns turnos, porque o mercado aqueceu no Brasil.
Nós estamos investindo de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões em um ano no nosso negócio, nas 14 fábricas no mundo. Aqui em Santa Catarina investimos mais de R$ 150 milhões este ano na ampliação da produção e também em novos produtos.
Refrigeradores com o compressor inverter são os que economizam mais energia. Como o consumidor pode saber se está comprando um com compressor inverter?
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– Vou tentar explicar. O ideal é adquirir um refrigerador com inverter, o que significa uma redução do consumo de energia de 20% a 30%. A diferença é que o refrigerador convencional liga e desliga o compressor várias vezes ao dia para manter a temperatura, enquanto o que tem inverter mantém o compressor funcionando continuamente, mas em diferentes velocidades dependendo da necessidade de refrigeração, o que gera essa economia.
Com inverter, além do menor consumo de energia, o refrigerador gera menos ruído e tem melhor performance. (Em média, um refrigerador com inverter custa ao consumidor 10% mais no Brasil).
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