Motivada pela elevada demanda, a multinacional chinesa Eikto, maior fabricante de baterias de íon-lítio do país asiático, decidiu mais que dobrar o investimento que previa para expansão da fábrica que abriu em 2023, em Laguna, Sul de Santa Catarina. A empresa havia anunciado inicialmente que faria um aporte de R$ 32 milhões na expansão, depois ampliou para R$ 50 milhões, mas agora informa que serão R$ 114 milhões e 60 novos empregos diretos.
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A Eikto é fornecedora global baterias de íon-lítio para novas aplicações energia. Ela teve apoio da Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Fepese), de Florianópolis, para ampliação do projeto. A unidade foi inaugurada em 2023, com investimento de R$ 20 milhões.
– Na última semana, o comitê de Prodec aprovou o parecer técnico e, a próxima etapa, será a aprovação no conselho deliberativo. O projeto, que previa a geração de quatro empregos, ampliou a demanda para 60 novos postos de trabalho na região – informa o assessor de projetos especiais da Fepese, Antonio Slosaski.
De acordo com o CEO da filial da Eikto em SC, Maurício Borba, as baterias produzidas pela companhia detêm tecnologia que garante vantagem ao meio ambiente, como redução a emissão de carbono e durabilidade prolongada de até 10 anos.
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– Os produtos fabricados em Laguna serão destinados aos segmentos de empilhadeiras, oferecendo um produto nacional de alta qualidade para o mercado brasileiro e internacional – destaca Maurício Borba, que além de CEO é diretor comercial da empresa.
A multinacional chinesa atua principalmente na produção de baterias de empilhadeiras. Informa que detém 90% do mercado (market share) mundial e também brasileiro desse segmento. Ela é a maior exportadora chinesa de baterias para empilhadeiras e vende para 44 países, a produtos de diversos segmentos, como movimentação de materiais, telecomunicações e ao setor náutico.
Em Santa Catarina, a empresa aproveita o incentivo do Prodec, programa criado pelo governo do Estado em 1988, que posterga 75% da arrecadação de ICMS, o que facilita porque a empresa acaba tendo mais recursos para suas outras necessidades.
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