Mulheres+Tec: programa vai investir R$ 1,4 milhão em 24 startups lideradas por elas

Para fortalecer negócios na área de tecnologia abertos e liderados por mulheres e, também, incentivar mais o empreendedorismo feminino em Santa Catarina, a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado (Fapesc), está com inscrições abertas para o programa Mulheres+Tec. Serão destinados, em recursos não reembolsáveis, R$ 1,4 milhão para 24 startups lideradas por mulheres em diferentes regiões do Estado. Cada uma reberá montante de R$ 60 mil. 

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A baixa participação feminina no empreendedorismo em tecnologia e nas profissões das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que integram a sigla em inglês STEM (science, technology, engineering, and mathematics) é uma preocupação no mundo e também em Santa Catarina. A Fapesc apurou que dos novos negócios apoiados por ela no Estado, apenas 25% são liderados por mulheres. O ideal seria 50%.

Para motivar mais mulheres a empreender no ecossistema de TI, a Fapesc decidiu lançar esse edital para elas. As inscrições devem ser feitas até o dia 8 de abril na plataforma Fapesc, no www.fapesc.sc.gov.br. O programa vai apoiar quatro empresas de seis regiões do Estado: Norte, Vale do Itajaí, Sul, Grande Florianópolis, Serra e Oeste. Os recursos poderão ser investidos conforme as necessidades das empresas, entre as quais aquisição de equipamentos, materiais, serviços, consultoria ou para contratar bolsistas.

Segundo a gerente de Inovação da Fapesc, Gabriela Mager, o programa conta com parceria do Sebrae-SC, instituição especializada em consultoria para gestão empresarial.

Entre as empreendedoras de startups em SC está Ana Paula Leite, de Florianópolis, que procurou apoio para fazer o projeto e também para lançar a Mingoo, plataforma de turismo que oferece áudio para passeios. Ela participou do projeto Nascer, da Fapesc e o Sebrae, que orienta o planejamento de negócios. Depois, aderiu ao Inovatur II, programa em parceria com a Santur, a agência de turismo de SC. Com ele, conseguiu recursos para abrir a plataforma.

Outra empresária que procurou apoio para iniciar o negócio foi a engenheira Mirian Thizon Berejuck, de Criciúma. Ela participa do programa Centelha, que conta com recursos federais. Por meio dele, abriu a Medeor, empresa voltada à saúde.