Quando fala da economia catarinense, o governador Carlos Moisés (PSL) se detém em cenários mais gerais, embora com atenção em alguns indicadores. Ele vê a retomada do crescimento econômico na pandemia após período mais difícil – entre abril e junho –, considera um alívio o Estado não ter registrado perda estimada de mais de 500 mil empregos formais, mostra preocupação com a economia global e avalia que é cedo para decidir se o Estado poderá ou não fazer eventos de Réveillon na virada para 2021.
Continua depois da publicidade
> Governo do Estado libera R$ 155 milhões para pagamento de precatórios
O governador lembrou que nos últimos meses SC teve uma perda de arrecadação de R$ 2,250 bilhões em relação à expectativa. Observou que, com gestão de recursos e ajuda federal frente à pandemia, o governo tem conseguido pagar as principais contas e até seguir investindo.
Sobre as últimas medidas para enfrentar a pandemia, que se agravou em SC, Moisés negou ter sofrido pressão de empresários para evitar decretar novo lockdown na última segunda-feira, dia 13, e disse que a gestão da pandemia feita pelo Estado, com atenção à saúde e à economia, foi acertada. Mas avalia que a crise mundial da pandemia prejudicará exportações catarinenses, menos as do agronegócio.
Diante de manifestações de outros estados que estudam suspender eventos de Réveillon e Carnaval, devido à Covid-19, Moisés avaliou que é cedo para isso e mostrou preocupação com o turismo.
Dinheiro do Exterior
O Badesc, agência de fomento catarinense, foi informado que teve pedido de linha de crédito aceito pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Assim, vai estrear na captação de recursos internacionais. Para essa primeira fase foram aprovados até 30 milhões de euros (R$ 182,3 milhões), que poderão ser usados para microcrédito e projetos ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Segundo o Badesc, são necessários trâmites ainda para a liberação dos recursos. Isso significa que o dinheiro estará disponível, provavelmente, no último trimestre do ano.
Continua depois da publicidade
Fusão e Seguros
A gigante alemã de seguros Allianz formalizou há poucos dias a aquisição da brasileira Sul América Auto e Massificados por R$ 3,2 bilhões. Com isso, se tornou a segunda maior seguradora de veículos do país e a primeira em massificados (seguros diversos, de fácil contratação). Questionado pela coluna sobre como está a demanda por seguro residencial e empresarial em SC, terra de ciclones, o presidente da Allianz Brasil, Eduard Folch, disse que o Estado é um dos que mais têm seguro residencial e empresarial do país.