No primeiro de três painéis sobre mobilidade elétrica no Summit Cidades, com o tema “Infraestrutura de Recarga Sustentável”, especialistas deixaram claro que o modelo brasileiro é o mais sustentável porque quase toda energia gerada no país é limpa. Além disso, destacaram a redução de custo. Quem tem usina solar em casa, no trabalho e carro elétrico, praticamente não tem despesa com combustível.
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O painel integra o Summit Cidades 2023, evento que abriu nesta segunda-feira e vai até quarta-feira, no Centrosul, em Florianópolis, para debater o futuro das cidades. Os palestrantes foram executivos das empresas WEG, Celesc, Intelbras, Atlas Power e Voltbras.
O professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) na capital, Erwin Teichmann, organizador dos painéis, entusiasta da mobilidade elétrica, contou que é um dos que já adotaram o novo modelo: tem usina solar na residência, no IFSC e carro elétrico, o que permite não ter gasto de combustível. No carro, colou adesivo com a mensagem “Movido a painéis solares”.
Eloir Pagnan, da WEG, destacou que o Brasil já tem um território que permite mobilidade totalmente sustentárvel: Fernando de Noronha. A ilha proibiu a venda de carros à combustão depois que a WEG instalou usinas solares e hub de recarga que permite carregar 180 mil quilômetros por ano.
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A WEG é uma das líderes nacionais na instalação de usinas solares. Além disso, está investindo em outras soluções para mobilidade elétrica como uma fábrica de baterias e outra de motores elétricos em Jaraguá do Sul, além de pesquisar o uso da segunda vida de baterias de carros para armazenar energia.
Marco Gianesini, da Celesc, informou que a companhia catarinense de energia foi pioneira no Brasil na instalação de eletropostos. Atualmente, conta com unidades nos principais eixos do Estado, de Norte a Sul, Leste e Oeste. As opções são de carregamento rápido e ultrarrápido, gratuitamente, por enquanto.
Matheus Rodrigues, da Intelbras, outra líder nacional no segmento de geração solar, falou sobre a sustentabilidade dos carros elétricos. Isso porque as baterias podem ser usadas por 20 anos, depois são reutilizadas para armazenamento de energia por cerca de 10 anos. Na etapa seguinte, têm os componentes reutilizados em processo de economia circular.
A VoltBras, liderada por Rodolfo Levien, foi fundada por engenheiros graudados na UFSC e oferece um software para facilitar a vida dos que usam carros elétricos. O aplicativo indica onde existem pontos para recarga de veículos.
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Diego Seixas, CEO da Atlas Power, destaca que a empresa de Florianópolis é voltada ao armazenamento de energia e abastecimento. Um dos projetos envolve abastecimento de veículos na unidade Fotovoltaica, da UFSC, situada no Parque Sapiens. Segundo ele, uma das tendências é o carro ser abastecido com energia, mas também ser gerador de energia quando necessário.
O painel de mobilidade desta terça-feira no Summit será às 16h e um dos cases será do carro vaodor da Embraer.
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