O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, esteve em Santa Catarina sexta-feira para apresentar o Pacto Brasil pela Integridade Empresarial e falar sobre o uso de inteligência artificial contra corrução por meio da plataforma Alice (Analisador de Licitações, Contratos e Editais). Ele apresentou as prioridades do Pacto em reunião na Federação as Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), visitou a Polícia Federal e encontrou servidores da CGU em SC.
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A controladoria incentiva a adesão voluntária de empresas ao pacto, que recomenda boas práticas de governança, sociais e ambientais. Um dos objetivos é coibir a corrupção. Ao aderir, a empresa deixa claro seu compromisso com a integridade empresarial e acaba incentivando seus parceiros também a aderir.
Vinícius de Carvalho também destacou resultados que estão sendo alcançados com o uso da inteligência artificial Alice, desenvolvida pela CGU. Ela analisa diariamente, de forma automatizada, contratações públicas do governo federal com o objetivo de identificar inconformidades.
No período de 2019 a 2023, identificou R$ 11,7 bilhões em licitações suspeitas no país, que foram canceladas. Um exemplo do uso da plataforma em SC foi economia de R$ 64 milhões em licitação para obras na BR-282.
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-A Federação é parceira de iniciativas que vão ao encontro de coibir a corrupção. Será uma oportunidade divulgar o programa da CGU aos nossos associados. O empresariado de SC tem a tradição de fazer a coisa certa, da maneira certa e pelo motivo certo – afirmou o diretor institucional e jurídico da Fiesc Carlos José Kurtz.
A Fiesc já é signatária do pacto contra a corrupção lançado pela CGU em 2010 e conta com o Programa de Compliance e Gestão de Risco, um programa próprio avançado para essa área, pelo qual faz mapeamento de mais de 600 riscos corporativos e de negócios. Além disso, integra o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção do Instituto Ethos.
A gestão ética, seguindo as melhores práticas de governança, garante melhores resultados para as empresas e para os demais públicos impactados, gerando desenvolvimento econômico e social mais equilibrado. Empresas com boa governança são mais longevas e estáveis.
Entre as lideranças no encontro na Fiesc também estavam a superintendente da Controladoria Regional da União no Estado, Patrícia Maria Quintanilha de Moura, e a vice-presidente regional da Fiesc para a região Sudeste do Estado, Micheli Poli Silva.
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