Para debater os desafios dos negócios imobiliários em tempos de inovações digitais será realizado em Florianópolis, sexta-feira, no auditório do Sebrae, o Secovi Imobi Summit. Os palestrantes serão 20 especialistas de sete Estados, o evento é aberto a interessados de todo o país e contará com transmissão pela internet. A ênfase será em experiências digitais, tecnologias e startups. O organizador do evento é o Secovi Florianópolis e Tubarão. O presidente da entidade, Fernando Wilrich, antecipa um pouco dos desafios na entrevista a seguir. Segundo ele, o Secovi Imobi Summit será o primeiro evento nacional voltado ao mundo digital no setor imobiliário.
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O setor de aluguel de imóveis enfrenta inovações disruptivas? Por quê?
Sim, o mercado de administração e aluguel de imóveis vive um momento de disrupção porque a tecnologia traz novas práticas, novos modelos de negócio, visando atender o consumidor hiperconectado. O principal desafio para quem trabalha no setor é olhar para seu próprio negócio e compreender como sair da "zona de dilema" na qual o mercado se encontra, onde o modelo de negócio e a tecnologia vigentes funcionam e ainda dão frutos, mas a disrupção e novos modelos se apresentam. Então, fica o dilema: mudo agora ou espero? Depois será tarde ou ainda posso esperar? Vamos tratar disso tudo no evento com experiências concretas.
Qual é o alerta que o senhor faz à imobiliárias que ainda seguem apenas o modelo tradicional de negócio?
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Os modelos tradicionais devem compreender que a disrupção tecnológica têm características próprias, é inevitável, irreversível e tremendamente rápida. Ficar onde está pode fazer com que no curto prazo os clientes migrem para outras empresas.
Qual a principal inovação do Secovi Imobi Summit em relação a outros eventos?
O Secovi Imobi Summit é o primeiro evento nacional a abordar as características da transformação digital no mercado de administração de imóveis. Empresas que já deram o passo rumo à mudança vão apresentar seus casos concretos. Vamos tratar do dilema da inovação pelo qual o empresário deve passar, para que ao longo dos próximos anos não veja seu negócio desaparecer, como vem acontecendo em tantos outros mercados.
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