A CGT Eletrosul, controlada da Eletrobras com sede em Florianópolis que atua com geração e transmissão de energia na Região Sul e em outros estados, obteve lucro líquido de R$ 415,1 milhões de janeiro a setembro deste ano, 2,6% superior ao do mesmo período de 2020. A receita bruta de vendas (faturamento) alcançou R$ 5,577 bilhões, 17,02% superior ao do mesmo período do ano passado.
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Uma das razões do crescimento da receita e resultado melhor foi a incorporação, em 31 de agosto, da SPE Fronteira Oeste Transmissora de Energia SA (Fote). A alta do lucro foi em função da repactuação do risco hidrológico, menor exposição ao câmbio e revisão da receita da Rede Básica do Sistema Existente (RBSE).
Mas, segundo a companhia, o lucro foi impactado negativamente pela revisão de provisões impairment (perdas em investimentos realizados) e despesas trabalhistas. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 34,5% frente ao mesmo período do ano passado e somou R$ 1,069 bilhão.
Com geração de 2GW, a CGT Eletrosul resultou da união da Eletrosul com a CGT, empresa geração térmica do RS, também controlada pela estatal brasileira. Unificada, a companhia conta com quase 12 mil quilômetros de linhas de transmissão (LTs) e 46 subestações.
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Apesar do leilão da Eletrobras, a companhia segue investindo. Em setembro, obteve R$ 400 milhões em emissões de debêntures, sendo R$ 185 milhões de emissão de títulos verdes.
E no mês de outubro, a empresa lançou o parque eólico Coxilha Negra, que terá potência instalada de 302 MW, energia suficiente para uma região com 1,7 milhão de habitantes. O valor investido nesse projeto não foi informado porque o processo está em licitação, mas a CGT Eletrosul já destinou mais de R$ 1 bilhão em parques de geração eólica no Rio Grande do Sul.