Após intervalo superior a um mês desde o término da primeira fase, o governo federal volta a liberar terça-feira (01/09) recursos para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), linha de crédito para micro e pequena empresa. Nesta etapa, o Fundo Garantidor de Operações (FGO) entrará com R$ 12 bilhões e as instituições financeiras prometeram participar com R$ 2 milhões.

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Outra novidade, segundo o senador Jorginho Mello (PL-SC), autor do projeto que originou o programa, é que o limite do crédito será de, no máximo, R$ 100 mil, o que incluirá mais microempresas. Uma crítica sobre a primeira fase é que a maior parte dos recursos foi obtida por pequenas empresas. Ao todo, foram realizadas 218 mil operações.

A projeção de alavancagem de R$ 2 bilhões por parte dos bancos é pequena, considerando que a linha de crédito praticamente não tem inadimplência por ser um grande fundo garantidor. A primeira etapa, com R$ 15,9 bilhões, resultou em empréstimos totais de R$ 18,7 bilhões, o que indica uma alavancagem de apenas R$ 2,8 bilhões enquanto, nas estimativas do senador Jorginho Mello, poderia ter superado R$ 150 bilhões.

Empresas interessadas que ainda não procuraram os bancos devem fazê-lo com antecedência porque a procura promete ser grande novamente. Isso apesar da demora do governo. Mas considerando que já se passaram mais de cinco meses do início da pandemia, dá para concluir que quem não teve ajuda e estava com muitas dificuldades já fechou as portas. E uma parte das empresas retomou atividade e está conseguindo voltar a ter renda própria porque a economia voltou a girar.

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