Com o objetivo de pressionar o governo federal para atender reivindicações de micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia, lideranças do setor participaram de audiência com o presidente Jair Bolsonaro na noite desta terça-feira. Todos estavam de máscara, mas sentaram próximos em ampla mesa redonda. O presidente, na presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu cobrar da equipe econômica que destrave as pautas do setor em 10 dias, informou o senador Jorginho Mello (PL-SC), presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, que articulou a reunião.
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Também participaram do encontro os ministros Onyx Lorenzoni, da Secretaria Geral da Presidência e Flávia Arruda, da Articulação da Secretaria de Governo, além do senador Welington Fagundes (PL-MT). Conforme Jorginho Mello, foram tratados temas para liberar medidas do governo federal com o objetivo de ajudar setores mais afetados como os de eventos, bares e restaurantes, colaborando com empresas que são altamente geradoras de empregos.
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O setor reivindica a volta de recursos ao Programa Nacional de Amparo às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), Benefício Emergencial (BEm), Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), aprovação do MEI Caminhoneiro e Marco do Reempreenedoreismo.
– Convidei o Sebrae nacional, Associação Brasileira dos Salões de Beleza, Associação Brasileira das Agências de Viagens, Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape), Confederação Nacional das Associações Empresariais (CACB) e, enfim, quem representa 12 milhões de empregos no Brasil, para que a gente pudesse conversar com o presidente, expor as dificuldades que diversos segmentos estão enfrentando. Pedimos a liberação da nova fase do BEm e um aporte mais vigoroso para o Pronampe. O presidente mandou chamar o Paulo Guedes e determinou que em 10 dias esses dois assuntos têm que estar resolvidos – disse Jorginho Mello.
Segundo o presidente da Frente Parlamentar, a expectativa é de que seja liberado o máximo de recursos possível, não menos de R$ 10 bilhões ao Pronampe e não menos de R$ 5 bilhões para o programa BEm. Mas isso vai depender do ajuste no orçamento, que deve ser resolvido esta semana, estimou ele.