Lideranças da Serra de SC articulam a instalação da ZPE de Lages

Para que a região serrana de SC tenha mais um polo de desenvolvimento econômico, lideranças da região buscam implantar, com celeridade, o projeto da Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Lages. O tema foi discutido em reunião nesta quinta-feira na Associação Empresarial de Lages (Acil).

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O presidente da Acil, Antônio Wiggers, acompanhado de outros empresários, recebeu para a reunião o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias Beto Martins, a deputada federal Carmem Zanotto (Cidadania) e os deputados estaduais Lucas Neves (Podemos), Mario Motta (PSD), Marcius Machado (PL) e Nilso Berlanda (PL).

A nova lei para instalação de ZPEs no Brasil entrou em vigor em 2021 e o governo de Santa Catarina indicou a criação de três desses polos industriais voltados ao comércio internacional: em Imbituba, Lages e Dionísio Cerqueira.

O projeto mais avançado é o de Imbituba, com décadas de promessas e algumas medidas mais recentes. Em maio deste ano, a Comissão de Avaliação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do Estado autorizou quatro grupos empresariais a fazerem estudos para conceder a operação dessa ZPE à iniciativa privada.

Em Lages, para instalar esse polo industrial, a prefeitura tem um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados, no distrito de Índios, às margens da BR-282. O município conta, também, com projeto de instalação. Agora, a instalação efetiva da ZPE depende detrâmites nacionais.

Segundo o deputado Lucas Neves, o grupo de lideranças decidiu que o próximo passo será conversar com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em Brasília, para resolver questões burocráticas e viabilizar a instalação.

Para tirar diversas ZPEs da fase de projetos, o Congresso Nacional, em 2021, aprovou lei que flexibiliza a atividade industrial. Se os fabricantes não conseguirem vender tudo para o exterior, situação considerada ideal, eles podem vender no mercado interno, mas também com a tributação do mercado interno para não prejudicar as demais empresas.

De acordo com a deputada Carmen Zanotto, na reunião também foram tratadas questões da ferrovia e de dois aeroportos, o de Correia Pinto e o de São Joaquim, este último que foi liberado para operações pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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