Com população maior que a de algumas capitais de estados brasileiros e economia pujante, Joinville necessita de teto maior para o valor de imóveis do programa Casa Verde e Amarela, avalia o Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon) local. Atualmente, o limite do valor de imóveis ao programa na cidade está em R$ 209 mil, enquanto em Florianópolis e Curitiba está em R$ 236,5 mil, 11% maior.
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Esse pleito será apresentado ao secretário Nacional de Habitação, Alfredo Santos, em evento dia 26, na sede da Associação Empresarial de Joinville (Acij). A iniciativa é do Sinduscon Joinville para discutir o futuro do setor com lideranças nacionais.
Entre os palestrantes, além de Alfredo Santos, participarão também o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, e a economista da CBIC, Ieda Vasconcelos.
O programa Casa Verde e Amarela, que conta com maiores subsídios do governo federal para moradia econômica, tem valores máximos de imóveis diferentes para cidades de acordo com o número de habitantes de cada uma. Variam de R$ 135 mil para cidades menores até R$ 264 mil para grandes capitais.
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Para o presidente do Sinduscon Joinville, Carlos Lopes, esse pleito será apresentado porque o município necessita desse limite maior para ampliar a oferta de imóveis econômicos. A sugestão é que seja igual ao de Florianópolis e Curitiba.
O Sinduscon avalia que pelo tamanho da economia de Joinville, elevada demanda por imóveis de padrão econômico e potencial da indústria da construção, a cidade merece e necessita essa elevação de limite.
O vice-presidente da CBIC para a Região Sul e diretor do Sinduscon Joinville, Marco Antonio Corsini destaca que é preciso um atualização em função da inflação local do setor. O reajuste dos valores pelo Ministério do Desenvolvimento Regional foi de 10% enquanto o custo da construção em SC subiu 23,2% em 12 meses.
O Sinduscon faz esse pleito para elevar a oferta desse tipo de habitação no município. De um ano para outro, o número de empreendimentos recuou. Em 2021, a maior cidade catarinense lançou 577 apartamentos padrão econômico. Em no primeiro semestre de 2022 foram apenas 80 unidades.
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