Projeto físico do JBS Biotech Innovation Center, novo centro de pesquisa e desenvolvimento de proteína cultivada do grupo que é líder em proteína animal no mundo, começa a se tornar realidade no Sapiens Parque, em Florianópolis. Com investimentos de US$ 22 milhões (R$ 106,5 milhões) a JBS iniciou a construção do prédio que vai abrigar o novo centro.
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O projeto completo para o norte da Ilha de Santa Catarina prevê investimento de US$ 62 milhões (R$ 300 milhões) e as pesquisas já começaram em instalação temporária no Sapiens Parque. Cientistas foram contratados e, atualmente, estudam o entendimento das células das espécies bovinas.
Fazem pesquisas exploratórias para definir como será, no futuro, a produção de proteína bovina cultivada, explica a companhia. A equipe científica terá 25 pos-doutores, especialistas de diversas áreas e outros profissionais de apoio.
O projeto tem três fases. A terceira será a construção de um módulo básico para escala industrial com objetivo de mostrar a viabilidade técnico-econômica da proteína cultivada. Esse será modelo para diversas plantas da empresa para produzir proteína cultivada no mundo.
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– Como líder global na produção de proteína, é nossa responsabilidade estarmos na vanguarda na indústria de alimentos. O JBS Biotech Innovation Center reforça a nossa aposta no setor de proteína cultivada, consolida nossa posição como uns dos principais players neste mercado tão promissor, e reforça o nosso compromisso de oferecer produtos inovadores e de alta qualidade aos nossos consumidores – explica Jerson Nascimento Jr., diretor Global de Suprimentos e Inovação da JBS.
O processo de proteína cultivada já existe no mundo. As novas pesquisas em SC visam tornar o processo produtivo mais eficiente e escalável, para gerar resultado econômico. Os trabalhos no JBS Biotech Innovation Center têm à frente os pesquisadores-doutores Luismar Marques Porto e Fernanda Vieira Berti.
Porto é presidente da Divisão de Carne Cultivada e do JBS Biotech Innovation Center. Os dois profissionais foram convidados porque já têm trabalhos nesse setor, com experiências no Brasil e exterior.
Na opinião do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, a decisão da JBS reforça a vocação do Estado na área de inovação. Além disso, é exemplo para que outros grupos empresariais façam o mesmo.
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– Para quem cresceu vendo pela janela os boizinhos pastando, em Herval D’Oeste, é quase uma coisa de outro mundo pensar em ‘proteína cultivada’. Mas como gestor público é impossível não ver os desafios do futuro, em especial para países que não tem tanta área como o Brasil para a criação de gado. E é bom ver mais uma vez Santa Catarina atuando dentro da sua vocação inovadora – comentou Jorginho Mello.
Empresário do setor de tecnologia, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, também comemorou esse investimento diferenciado na capital do Estado.
– O investimento de uma das maiores empresas alimentícias do mundo em Florianópolis é muito bem-vindo. Mas nos orgulha, especialmente, que um projeto de pesquisa tão avançado a nível mundial possa estar instalado na nossa cidade, que é um berço de tecnologia e inovação – destacou o prefeito.
JBS investe R$ 308 milhões em centro de proteína cultivada em Florianópolis
Este não é o único projeto de proteína cultivada da JBS no mundo. A companhia detém 51% da Biotech Foods, empresa espanhola de San Sebastian que é uma das mais avançadas da Europa nesse segmento. Já tem uma planta-piloto em funcionamento de carne cultivada.
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E, no fim do ano passado iniciou a construção de fábrica de US$ 41 milhões (R$ 198 milhões) para produção de proteína cultivada em escala comercial. De acordo com a empresa, quando esses produtos serão lançados ao mercado, virão como componentes de alimentos prontos como almôndegas e outros itens preparados.
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