Dois robôs desenvolvidos com participação de institutos do Senai em Santa Catarina ganham projeção nacional e internacional pela eficiência. O robô Annelida, criado numa parceria entre os institutos Senai de Inovação em Sistemas Embarcados, de Florianópolis, e o de Polímeros, de São Leopoldo, Rio Grande do Sul, acaba de ser indicado pela segunda vez para o prémio da Agência Nacional de Petróleo (ANP). E o robô Snake, desenvolvido em parceria pelos instituto do Senai em Joinville e a montadora General Motors (GM) acaba de ser adotado em todas unidades da montadora no mundo.
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O robô Annelida foi feito para fazer a limpeza de dutos usados na extração de petróleo do pré-sal. Ele vai retirar dos dutos hidratos e parafinas. Assim, evitará substituições de peças, garantindo economia bilionária para a Petrobras. Essa tecnologia é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de São Paulo (USP). A primeira premiação pela ANP desse projeto foi em 2019 e, agora, vem novo reconhecimento pela segunda fase, que começou em janeiro deste ano e incluirá os testes práticos.
O novo robô agrega 14 novas tecnologias, incluindo aquecimento, sensoriamento, transmissão de carga, vasos de pressão e outras. Muitos obstáculos são causados pelas variações de temperatura.
Robô Snake, de Joinville, tem tecnologia inédita no mundo
E o robô Snake, desenvolvido em parceria entre a montadora GM, os institutos Senai em Joinville e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) surpreendeu a empresa americana pela inovação e acaba de ser adotado nas unidades dela no mundo todo. Ele foi projetado para alcançar locais de difícil acesso no processo produtivo de montadoras e atingiu esse objetivo.
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Na opinião do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, esse desenvolvimento de robôs é uma mostra do potencial de inovação que o Senai tem à disposição da indústria. A indicação ao prêmio da ANP consiste em importante reconhecimento da capacidade técnica dos profissionais dos institutos e comprometimento deles com o desenvolvimento da indústria. Segundo ele, outros projetos em andamento também consistem em motivação para pesquisadores.
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