Entre as atividades econômicas que impulsionam a economia estão as instituições de microcrédito que financiam pequenos investimentos formais ou informais. No primeiro semestre deste ano, a Credisol, de Criciúma, somou R$ 105 milhões de carteira ativa, ou seja, de recursos emprestados. Foi a instituição do segmento do país que alcançou o maior valor desse indicador no semestre.

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Fundada em 1999 pelo Badesc e Sebrae-SC, a Credisol é uma Organização da Sociedade Civil  de Interesse Público (Oscip) que integra o programa nacional de microcrédito produtivo e orientado. A exemplo de outras instituições de SC, avançou no Brasil na oferta de crédito. Atualmente, atende 500 municípios de 14 estados, presente nas regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.  

De acordo com o diretor executivo da instituição, Júlio Burigo, dessa carteira ativa, R$ 71 milhões foram emprestados no primeiro semestre, sendo 98% de microcrédito produtivo. Durante 2023, a Credisol teve uma carteira ativa de R$ 95 milhões.

– A nossa missão de levar o microcrédito onde ainda não existe, melhorar a vida das pessoas e tirá-las da informalidade tem sido alcançada – destaca o presidente da instituição, Luiz José Damázio.

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Entre os clientes da Credisol, 83% dos que acessaram crédito não têm ensino médio completo, 55% são mulheres e 60% dos que procuram a instituição ainda trabalham na informalidade.

De acordo com Luiz Damázio, a maioria dos que buscam crédito tem idade entre 31 e 40 anos e vai investir nos setores de serviço, comércio, indústria ou agricultura. O valor médio do empréstimo é de R$ 7 mil para ser pago em 14 meses.

Na avaliação do diretor executivo da Credisol, Júlio Burigo, o microcrédito produtivo é relevante para o desenvolvimento econômico porque gera emprego e renda nas regiões onde os negócios investidos estão situados.

– É gratificante conhecer histórias de pessoas que, às vezes, sequer se sentiam à vontade para ir num banco pedir crédito, e hoje são donas do próprio negócio e têm suas vidas transformadas. Nossas ações fomentaram mais de 16 mil empregos somente em 2023 – destacou Júlio Burigo.

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Além da oferta de crédito no Brasil, a Credisol também investe em projetos sociais, principalmente em Criciúma. Com o Bairro da Juventude, colaborou para formar mais de 170 alunos em cursos técnicos. Recentemente, fez parceria com empresas para produzir mais de 10 mil fraldas. Na entidade Abadeus, investiu em curso de costura para dezenas de pessoas e quatro abriram o próprio negócio.

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