Apesar do vai e vem de reajustes de preços não ser tão alto, a inflação de Florianópolis, que de certa forma representa a de Santa Catarina, subiu 0,39% em junho e acumulou alta de 2,96% no primeiro semestre, quase chegando a 3% que é a meta de inflação do Banco Central para o Brasil este ano e em 2025. Quem puxou a variação maior em junho foi o reajuste anual da conta de água e esgoto da Casan. Nos últimos 12 meses, a alta acumulada chegou a 5,14%.

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A apuração da inflação de Florianópolis, por meio do Indice de Custo de Vida com acompanhamento de preços de 297 produtos e serviços, é feita pela Udesc Esag desde 1968. Segue o mesmo padrão de pesquisa do IPCA, inflação oficial do Brasil, apurada pelo IBGE.  

A maior participação na elevação da inflação em junho foi a do grupo Habitação, que subiu mais de 1%. O crescimento veio, principalmente, da tarifa de água e esgoto que subiu 16% devido a revisão tarifária que não era feita de 2018.

Mas os produtos do grupo de transporte, que é um dos dois que pesam mais de 20% no índice, ajudaram a fazer contraponto e reduzir a variação. Ele teve recuo de -0,63% porque os combustíveis para automóveis tiveram queda de -2,07% e as passagens aéreas, de -5,39%.

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Outro grupo de peso, mais de 20% no índice, o de alimentação, subiu 0,31% no mês. A alta foi puxada pelos itens de supermercados e feiras, que subiram 0,50%. As refeições fora de casa, em restaurantes e lanchonetes, ficaram estáveis, com variação de 0,02%.

As maiores altas de alimentos foram nos preços da batata inglesa (7,34%), massa de tomate (7,79%) e leite longa vida (6,57%). As maiores quedas foram nas frutas (-3,78%), hortaliças e verduras (-3,05%), carnes industrializadas e peixes (-1,27%), aves e ovos (-0,30%).

Outros grupos que subiram foram os de saúde e cuidados pessoais (1,36%) e despesas pessoais (1,26%). Caíram os grupos de vestuário (-0,13%), educação (-0,38%) e artigos de residência (-0,82%). Os serviços de comunicação seguiram estáveis.

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