Na série de efeitos negativos da Covid-19 na economia está a inflação alta. Mas o problema não se restringe ao Brasil. Quase todas economias estão com preços em alta devido às quebras de produção necessárias para enfrentar a pandemia e o boom de commodities na retomada do crescimento. Tanto a China, quanto a Europa e os Estados Unidos projetam inflações acima das médias históricas.
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No Brasil, o IPCA, inflação oficial, está acima do desejado desde o ano passado. Em maio, ficou acima do esperado, fechando em 0,83% no mês e 8,06% no ano, resultado parecido com o contabilizado pelo IVC da Udesc/Esag de Florianópolis (1,27% em maio e 8,31% nos últimos 12 meses). O que mais pesou para a alta foi a nova bandeira tarifária na energia, mas foram fortes também os impactos dos combustíveis e produtos industrializados. A expectativa é de que essas pressões continuem e o país feche o ano com inflação em torno de 6% em 2021, bem acima da meta que é de 3,75% para este ano. A queda do dólar e o alto desemprego podem ajudar a evitar novas altas, mas os custos dos serviços devem subir.
Inflação de Florianópolis em maio tem maior alta desde novembro de 2017
Fuga de investimentos
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Empresários catarinenses têm repetido que a falta de rodovias de qualidade é um dos maiores problemas enfrentados pelo setor produtivo estadual. O presidente da Coopercentral Aurora, Neivor Canton, afirma que a malha rodoviária do Oeste está totalmente danificada e isso está gerando fuga de investimentos agroindustriais para outras regiões do Brasil. Segundo ele, é urgente que o governo do Estado e o governo federal invistam em rodovias que precisam transportar proteína para os mercados interno e externo.
Drones e sistemas motivam acordo entre duas empresas de tecnologia de SC