Após três meses de escalada próxima de 1%, a inflação de Florianópolis, medida pelo Índice de Custo de Vida calculado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Esag-Udesc), desacelerou em abril, com variação positiva de 0,33%. Mas o indicador confirmou alta acumulada de 7,1% nos últimos 12 meses, variação que não acontecia há mais de quatro anos, informou o coordenador do ICV, administrador Hercílio Fernandes. A última vez foi em dezembro de 2016, também com 7,1%. A inflação acumulada de janeiro a abril deste ano ficou em 2,83%.

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Inflação de Florianópolis sobe 0,90% em março puxada por combustíveis

O que mais acelerou a inflação da Capital nos últimos meses e também desacelerou agora foram os combustíveis. No mês passado, os preços do setor recuaram 6,17%, o levou para variação negativa o custo do transporte, em -1,21%. Mas no ano passado, preços de alimentos, materiais de construção e outros, impulsionados pelo auxílio emergencial e dólar alto, também pressionaram a inflação.

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No mês de abril, as variações de preços dos grupos pesquisados pela Esag foram baixas. Alimentos e bebidas subiram 0,50%, habitação (0,52%), artigos de residência (2,64%), vestuário (0,99%), transportes (-1,21%), saúde e cuidados pessoais (1,38%), despesas pessoais (-1,19%), educação (0,02%) e comunicação (0,00).

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A alimentação no domicílio subiu 0,99% e a fora do domicílio, 0,03%. Entre os alimentos que mais subiram em abril estão a melancia (14,76%), morango (13,85%), beterraba (13,17%), tomate (8,44%), costela suína (7,01%), tilápia (7,04%), presunto (6,91%), peito de frango (4,37%), ovos vermelhos (3,60%), alho (5,05%), leite longa vida 3,03% e feijão preto (2,68%). A carne bovina ficou com preço estável.

Entre os outros grupos, chamou a atenção o custo de mobiliário, com alta de 7,18%, e roupas, que subiram 1,69%.