Com o objetivo de avançar em produtividade e também substituir trabalho humano em funções mais difíceis, a Irani Papel e Embalagens, que tem fábricas em Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, está num processo de hiperautomação. A empresa está testando 110 robôs nas suas unidades. Além disso, já conta com 47 em operação e informa que eles não estão causando demissões.
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Segundo a Irani, além de ganhar competitividade, a robotização melhora a qualidade de vida dos trabalhadores porque substitui algumas atividades mais difíceis para as pessoas desenvolver. Os 47 robôs em operação já economizaram 23 mil horas de trabalho por ano, tanto na área produtiva quanto em processos de gestão.
– Qualquer proposta que analisamos neste campo teve como foco contribuir para melhorar nossa competitividade e reduzir o número de horas de trabalho manual e pesado em demandas pontuais. A tecnologia veio para trabalhar para as pessoas e não o contrário – destacou Odivan Cargnin, diretor de Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani.
A maioria desses robôs integra automação de processos, por isso são os chamados RPA (Robotic Process Automation). A tecnologia também inclui inteligência artificial, também com o objetivo de melhoria de processos.
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A maior unidade produtiva da Irani fica em Vargem Bonita, no Oeste de SC. Ela tem, na fábrica, as robôs Rosie e Ada que trabalham na paletização desde 2022. Elas garantem redução mensal de 1,3 mil horas de trabalho manual. Com mais uma impressora, a unidade passou a fazer 100% da paletização de forma automática.
De acordo com o diretor de Pessoas, Estratégia e Gestão, Fabiano Oliveira, os robôs também ajudam na gestão e em trabalhos intensivos como em finanças. No último ano, foram reduzidas 750 horas na área fiscal, mais de 460 horas no setor de suprimentos, 360 horas de atividades comerciais e 130 horas na área financeira.
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