O cenário melhor para imóveis de alto padrão não se limita ao Brasil, mas abrange toda a América Latina, confirmando tendência do pós-pandemia. O índice de expectativas do mercado de Real Estate na América Latina, apurado pela Latin Trade em parceria com a World Trade Centers Association (WTCA) mostra alta no segundo trimestre deste ano.

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O índice de expectativas chegou no segundo semestre deste ano a 17,6, maior média desde o início da pesquisa. O levantamento começou no segundo semestre de 2020, no auge da pandemia, com -53; e no primeiro semestre de 2021 caiu ainda mais, para -60. Recuou para -11 no segundo semestre de 2021; no segundo semestre de 2022 subiu para 0,8; no primeiro semestre de 2023 recuou para -0,2; e, agora, teve elevação para 17,6.

– O índice é um comportamento de tendência, que planeja um cenário futuro, onde os especialistas que participaram da pesquisa foram perguntados sobre a tendência futura baseada na realidade atual. No histórico do gráfico, que iniciou em 2020, por estar no período da pandemia, a projeção era bastante negativa. Com a saída da pandemia, houve uma curva histórica em que as tendências saíram do negativo para o positivo – explica Daniella Abreu, presidente do World Trade Center (WTC) Curitiba, Joinville e Porto Alegre e, também, do MAC Trade and Services – Américas do WTC. 

Daniela Abreu destaca que essa nova fase do setor imobiliário comercial acontece sob o impacto do momento atual, com mais uso de tecnologias e novo comportamento no mercado de trabalho, com mais pessoas optando pelo home office. Para ela, as empresas que adotam essas tendências estão melhor posicionadas para seguirem competitivas, oferecendo aos seus funcionários um ambiente de inovação.

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– As melhores empresas demandam escritórios inteligentes e sustentáveis, principalmente para compor a pauta ESG e reter talentos. Nesse contexto, Santa Catarina, especialmente Florianópolis, vem sendo considerada o Sillicon Valley do Brasil, se beneficiando do aumento (oferta) de metros quadrados preparados para esse público – observa a empresária.

O índice foi calculado incluindo dados de mercados da Região Sul do país, incluindo cidades como Curitiba, Joinville, Balneário Camboriú e Porto Alegre, onde atua o WTC. De Curitiba, participaram o presidente da Confraria Imobiliária do WTC, Carlos Eduardo Canto, e especialistas da Petinelli – Soluções em Green Building.

O diretor executivo de Desenvolvimento de Negócios do WTCA, Robin van Puyenbroeck, considera que é forte a tendência dos espaços de escritório para trabalhadores com horários flexíveis. Segundo ele, essa mudança deu origem a espaços de co-trabalho, onde profissionais podem escolher ambientes para suas tarefas, incluindo área de colaboração ou um espaço silencioso.

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