Em linha com o que vem defendendo o ministro da Economia Paulo Guedes, o governo de Santa Catarina criou um grupo de trabalho nesta quarta-feira para discutir alternativas visando a redução do custo do gás natural no Estado. O governador Carlos Moisés recebeu lideranças empresariais, políticos e secretários para falar sobre o assunto.

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Entre as autoridades presentes, o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, o presidente da Frente Parlamentar do Gás, deputado estadual Luiz Fernando Vampiro, o presidente da SCGás William Anderson Lemkuhl, os secretários de Estado Paulo Eli e Douglas Borba e empresários do setor cerâmico, maior consumidor em SC.

Conforme o governador, o gás é um insumo fundamental para a indústria catarinense. Por isso o barateamento da tarifa, em parceria com as medidas que estão sendo planejadas pelo governo federal, é essencial para SC continuar um Estado competitivo.

William Lemkuhl observou que 85% do custo é da molécula de gás, por isso a parte gerenciável pela SCGás é de apenas 15%. Ficou acertado que o grupo vai identificar e propor medidas dentro dessa margem da distribuidora local.

Como o governo federal tem influência sobre quase todo o preço do gás, o ministro Guedes tem defendido o aumento da concorrência, ou melhor, um choque de concorrência para o preço cair 40%.

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Os novos leilões de compras de gás natural contam com mais fornecedores e essa redução de preço almejada visa deixar o custo de SC mais parecido com o do exterior.

O plano do governo federal é reduzir os preços de todos os tipos de gás, inclusive o GLP, mais conhecido como gás de cozinha. Até encomendou pesquisas para viabilizar mais tecnologias ao setor.