Para colaborar na solução de um dos principais gargalos da economia catarinense, que é a falta de profissionais qualificados na área técnica, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, e o Senai-SC, instituição do Sistema Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), assinaram um acordo nesta quinta-feira (13).

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Essa é a primeira etapa do programa denominado Educação Empreendedora. Sete mil estudantes que hoje frequentam o ensino técnico do Senai-SC poderão validar esse curso como parte do eixo profissionalizante do novo ensino médio. Cada estudante do Senai pode ir até a escola do Estado para fazer a validação.

As projeções feitas pela Secretaria de Estado da Educação são de que 10 mil alunos por ano sejam beneficiados com esse programa. Os investimentos anuais do Estado são estimados em R$ 120 milhões.

Participaram da assinatura o governador Jorginho Mello (PL); o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar; o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon; e o diretor do Senai-SC Fabrizio Machado Pereira.

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– Alegria de fazer esse lançamento que é um compromisso com Santa Catarina, para dar condições aos jovens de saírem do ensino médio capacitados e mais preparados para o mercado de trabalho e para ajudar suas famílias – afirmou Jorginho Mello, ao destacar que será uma qualificação consistente.  

Nessa primeira fase, haverá a validação da carga horária dos estudantes sem custos para o Estado. No segundo semestre, será ampliada a participação de estudantes do ensino médio do Estado nas unidades do Senai que oferecem programas de aprendizagem nas indústrias.  

– Hoje é um dia especial para Santa Catarina porque o estado tem uma necessidade muito grande de profissionais qualificados para modernizar a indústria. Esse é o caminho, queremos aumentar o número de jovens com qualificação profissional – disse o presidente da Fiesc.

Fabrizio Pereira destaca que os estudantes das escolas públicas estaduais, com essa parceria, serão qualificados em laboratórios com o que há de mais moderno do mundo para a área industrial. Além disso, sairão dos cursos praticamente com emprego garantido.

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Conforme o secretário Aristides Cimadon, a ampliação da carga horária com o Novo Ensino Médio vai permitir que parte dos estudantes possam aliar ensino profissionalizante com o a rotina das escolas.

“Com a ampliação da carga horária no Novo Ensino Médio, alguns estudantes não conseguem aliar o ensino profissionalizante com a rotina nas escolas. O Programa Educação Empreendedora vai ampliar as oportunidades de estudo e qualificação técnica para nossos jovens”, comemora o secretário Cimadon.

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