Entre as mensagens passadas pelo novo governador, Carlos Moisés da Silva, no seu discurso está a de que vai buscar eficiência para o Estado atender a todos os catarinenses. Para isso, a referência vai ser o setor privado.
– O objetivo é claro: trazer para a máquina pública a mesma eficiência que temos na iniciativa privada catarinense. Trazer as boas práticas das melhores empresas de Santa Catarina, que servem de modelo mundo afora, também para o Governo do Estado, mas sem esquecer que o objetivo principal é promover o bem-estar social através de serviços públicos de qualidade – afirmou o governador. 

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Entre os passos que o novo governo deu nesse sentido foi encomendar um estudo e uma reforma para a equipe de transição e, também na escolha de alguns nomes do primeiro escalão que passaram pelo setor privado. Entre esses nomes estão o secretário de Agricultura, Ricardo Gouvêa, que foi executivo da Sadia e do Sindicato das Indústrias de Carnes de SC (Sindicarnes), e o secretário de Educação, Natalino Uggione, que foi executivo da Fiesc, onde presidiu o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e é muito focado em inovação e gestão de resultados. Também estão nesse grupo o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino, que entrou na política mas vem do setor privado, é filho de industrial da construção civil e atuou no movimento de jovens empreendedores do Estado e o seu secretário adjunto na SDS, o empresário Amândio da Silva Junior, que também atuou no associativismo dos jovens empreendedores e é presidente da Associação Empresarial de Rio do Sul.

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Isto significa que os servidores serão mais avaliados no trabalho que realizam. 

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