Realizado no mesmo período em que acontece a COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas na Escócia, o Fórum Brasil ODS 2021, que começou sexta-feira e vai este domingo, no Sesc Cacupé, em Florianópolis, aborda como empresas podem se tornar “Net Zero”, que significa alcançar o equilíbrio entre emissões e compensações de gases na atmosfera. Um caminho é participar do Programa Ambição Net Zero, oferecido pelo Pacto Global no país.
Continua depois da publicidade
Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Em palestra no evento sobre o programa, Ligia Ramos, que integra a iniciativa Science Based Targets (SBTi) ligada à Rede do Pacto Global, explicou sobre como empresas podem participar adotando metas baseadas na ciência. Segundo ela, a SBTi foi implementada seguindo legislações internacionais como a do Pacto Global e WWF, com base no Acordo de Paris.
Ligia Ramos destacou que, atualmente, a Sicence Based Targets conta com a participação de aproximadamente 2 mil empresas de 26 países, entre os quais 30 do Brasil. Entre as brasileiras estão a catarinense C-Pack, de São José, Nubank, Mondalez, Minerva e Natura. Ao manifestar interesse em participar, a empresa recebe uma série de informações, com destaque a orientações sobre como elaborar as metas alinhadas à ciência para ser Net Zero.
Fórum Brasil ODS sobre sustentabilidade
Continua depois da publicidade
O coordenador do Movimento ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) em Santa Catarina, Gilson Zimmermann, que também é diretor executivo da Facisc, alerta que muitas empresas estão sendo pressionadas pelo mercado para cumprir a Agenda 2030 dos 17 ODS. Um deles, o 13, trata sobre a preservação do clima.
– As empresas têm que se adequar à Agenda 2030, que é mundial. Elas começam a enfrentar exigência dos clientes lá fora para que estejam alinhadas com essa agenda da ONU, criada por 193 países, que tem validade até 2030 – explica Zimmermann.
O terceiro dia do Fórum é voltado a programa específico para empresas que buscam se adequar à essa agenda internacional.
Leia também
Impactos do 5G: avanço da internet das coisas, celular e banda larga mais caros