O Ranking de Competitividade dos Municípios brasileiros de 2023, divulgado nesta quarta-feira, apurou que Florianópolis é a cidade mais competitiva do Brasil. A capital catarinense subiu uma posição por ano nos últimos quatro anos e chegou ao topo. Na Região Sul, Porto Alegre ficou em 4º lugar e Curitiba em 6º lugar.
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Depois de Florianópolis, a segunda cidade catarinense melhor colocada no ranking foi Balneário Camboriú, em 13º lugar. Na sequência, vieram Blumenau em 15º lugar, Jaraguá do Sul em 17º, Criciúma em 18º e Joinville (SC) em 32º lugar.
O estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Gove Digital e a Seall considera 13 pilares temáticos em 65 indicadores e analisou 410 cidades com mais de 80 mil habitantes.
– Vejo um aspecto importante Florianópolis ter ficado em primeiro lugar nesse estudo, embora nos outros anos estivesse em posição de destaque. Agora, é a cidade mais competitiva do Brasil. Considerando os dados, os pilares, o que mais ajudou foi o primeiro lugar em qualidade da saúde, em que a cidade subiu 26 colocações em relação ao ranking anterior e ficou em primeiro lugar – avaliou Lucas Cepeda, gerente de Competitividade do CLP.
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Outro pilar que colaborou, segundo o executivo, foi o de Inovação e Dinamismo Econômico, que Florianópolis subiu uma colocação e chegou à terceira posição. Além disso, a cidade manteve o primeiro lugar em capital humano.
As avaliações mais baixas da capital, que impõem desafios, foram qualidade da educação em 247º lugar, telecomunicações 173º e acesso à educação 153º, com queda de 26 posições cada. Em saneamento ficou em 111º lugar, com ganho de 26 posições.
Os 13 pilares analisados pelo CLP são: sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, qualidade da saúde, acesso à educação, qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente, inserção econômica, inovação e dinamismo econômico, capital humano e telecomunicações.
Com essa nova posição, de cidade mais competitiva do Brasil, Florianópolis deverá atrair mais atenções, investimentos e talentos para residir e trabalhar. A liderança em capital humano acontece resulta de taxa de matrículas no ensino técnico, ensino superior e qualificação dos trabalhadores em empregos formais.
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Sul tem 8 entre as 30 mais competitivas
A Região Sul está bem no ranking. Tem oito cidades entre as 30 mais competitivas do país e 33 entre as 100 mais competitivas. Depois das capitais do Sul, a cidade mais competitiva é Maringá (PR), em 11º lugar. Na sequência estão as catarinenses Balneário Camboriú, Blumenau, Jaraguá do Sul e Criciúma.
Joinville (32) e Londrina (26) estão no ranking das 50 maiores cidades do Brasil. Quem mais cresceu na Região Sul foi Cachoeirinha (RS), que avançou 65 lugares e chegou a 170ª posição. Tubarão, no Sul de SC, ficou em 50º lugar ao avançar 53 posições.
Maior município catarinense, Joinville ficou melhor no ranking em acesso à saúde (9º), em dinamismo econômico e inserção na economia ficou em 28º lugar nos dois. As piores colocações da cidade foram em telecomunicações (282º), acesso à educação (212º) e saneamento (200º).
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Ranking ESG e ODS
O CLP calcula também os rankings ESG e ODS. A melhor colocação no Sul foi alcançada por Balneário Camboriú, que ficou em segundo lugar em ESG. Depois, Curitiba ficou em sétimo lugar, Florianópolis em oitavo, Pinhais (11º), Jaraguá do Sul (13º) e Maringá (21º).

No Ranking ODS, Florianópolis ficou na segunda posição, seguida por Balneário Camboriú (3ª), Jaraguá do Sul (8ª), Porto Alegre (10ª), e Curitiba (15ª).
O CLP é uma organização independene que faz anualmente essa análise desses 65 indicadores e disponibiliza em arquivo aberto a todos interessados no seu site, com várias opções de pesquisa, para que os gestores públicos possam analisar e tomar medidas para fazer melhorias. Os dados também estão no site rakingdecompetitividade.org.br.
Nem sempre são necessários mais investimentos. Muitas vezes, é possível melhorar só com gestão, como é o caso da qualidade da educação, medida pelo Ideb e Enem. No acesso à educação, que envolve ensino infantil, fundamental e médio, com escolas em tempo integral, também é possível avançar sem grandes investimentos.
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