A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Maria Teresa (Maitê) Bustamante, vai integrar, a partir de janeiro de 2023, o Conselho Geral das Câmaras de Comércio (World Chamber of Commerce, o ICC). Na instituição que reúne mais de 12 mil câmaras de comércio de todos os países, entidades que representam o setor privado, Maitê Bustamante afirma que vai defender as melhores práticas do comércio mundial.

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Segundo ela, o ICC é uma instituição reconhecida no meio empresarial internacional porque é o ponto de partida de todas as decisões sobre normas e regulamentações para as melhores práticas de comércio internacional. Como a Fiesc é uma entidade estadual, ela adianta que ouvirá líderes de comércio exterior de outras federações brasileiras para levar as posições do país para a mesa da entidade global.

Maitê Bustamante foi convidada para esse conselho por representar a Fiesc, uma entidade que elegeu como uma das prioridades os negócios internacionais, mas, também, pela trajetória que ela tem em negociações internacionais. Foi executiva de comércio exterior da Whirlpool e representou o setor eletroeletrônico brasileiro em negociações do acordo Mercosul – União Europeia, que pode ser aprovado no ano que vem, além de outros acordos internacionais em que o Brasil participou.

– Fazer parte do Conselho Mundial das Câmaras de Comércio (ICC), representada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) da Fiesc, e também representar o Brasil nesse conselho mundial, é de extrema relevância porque nos permite ter acompanhamento e oportunidade de influenciar na tomada de decisão em órgãos nos quais o ICC tem assento permanente. Por exemplo, o ICC é o único órgão mundial privado que é observador na ONU. Participa também ativamente na Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização Mundial das Aduanas. Então, em todas as instituições que decidem quais são as normas e regras que devem ser cumpridas pelos operadores de negócios internacionais, representa para a Camex uma consolidação de um trabalho realizado há muito tempo – explica Maitê Bustamante.

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Segundo ela, o grande diferencial na gestão do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, é que o comércio internacional se transformou num eixo estratégico da gestão. Por isso, conta, desde 2018 com apoio direto do presidente, que permite entregar ao industrial catarinense um programa de internacionalização, avaliação de maturidade para atuação internacional. E, agora, a entidade está fazendo também missões internacionais com planejamento diferenciado.

Por isso, para Maitê Bustamante, participar de um conselho internacional para uma câmara inserida dentro de uma federação como a Fiesc é, efetivamente, um verdadeiro reconhecimento de um trabalho feito pela federação na atual gestão.

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