Com o propósito de tornar o setor industrial do Estado mais inovador e competitivo globalmente, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) inaugurou nesta terça-feira a Academia Fiesc de Negócios e a Escola Sesi de Referência. Aos empresários e executivos, a academia visa qualidade da gestão e, para as crianças, o Sesi abriu escola básica voltada ao ensino STEAM – ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.
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Para os eventos, o presidente da federação, Mario Cezar de Aguiar, recebeu o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, o vice-presidente da entidade, Glauco José Côrte, os secretários de Estado Silvio Dreveck, da Indústria, Comércio e Serviços, e Marcelo Fett, de Ciência, Tecnologia e Inovação, além de outras autoridades.
Conforme Aguiar, esses investimentos em educação visam a reinvenção da indústria catarinense, para que seja mais inovadora e competitiva, com produtos de maior valor e marcas fortes no Brasil e exterior.
– Onde tem indústria tem desenvolvimento, tem IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado. Essa é a opção de Santa Catarina para o seu desenvolvimento e a Federação das Indústrias está dando a sua colaboração no sentido de fazer com que a nossa indústria, que já se destaca em nível nacional e mundial, possa ter um desempenho ainda melhor – afirmou o presidente da Fiesc.
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Os cursos da academia são para empresários e altos executivos. Eles têm conteúdo programático decidido a partir das necessidades das empresas e contam com professores de renome nacional e internacional. Além da atenção à inovação, focam na qualidade da gestão das empresas familiares para que sejam mais longevas.
Ao mesmo tempo, a Fiesc está investindo alto em rede de escolas de referência do Sesi. Conforme Aguiar, serão 18 unidades no Estado nessa rede de referência. As próximas serão inauguradas em Joinville, Blumenau, Chapecó, Lages e Videira.
– Esse conceito STEAM não é algo recente. De fato, se nós verificarmos os índices de inovação global de países, os mais inovadores são os que têm melhor desempenho no PISA (prova internacional sobre conhecimento de estudantes do ensino fundamental em ciências, matemática e leitura). O Brasil tem se distanciado cada vez mais dos países da OCDE no desempenho no PISA e, consequentemente, nós temos caído a cada ano no índice global de competitividade e no índice global de inovação. Por isso precisamos investir mais de ponta a ponta, no ensino fundamental, no ensino técnico e na educação executiva – disse Fabrízio Machado Pereira, diretor de Educação e Tecnologia da Fiesc.
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