A modelagem de atração de investimentos escolhida pelo novo governo do Estado na gestão de Jorginho Mello, com ações concentradas principalmente na Secretaria de Estado da Fazenda, por meio de diretoria voltada a parcerias público-privadas, agrada a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc). A entidade defende atração de investimentos nacionais e internacionais na área de infraestrutura e, também na área empresarial, segundo o presidente Mario Cezar de Aguiar.
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– Santa Catarina tem um parque fabril bastante diversificado, o mais diversificado do Brasil. Toda indústria que vem para complementar esse parque fabril será bem recebida. Logicamente, não gostaríamos de receber novas empresas que viessem competir aqui em condições diferenciadas. É preciso respeitar quem está estabelecido. SC é um Estado aberto, pode receber concorrência, mas que não venham com benefícios maiores do que as empresas que estão aqui estabelecidas há décadas – afirma Aguiar.
O diretor de Inovação e Competitividade da Fiesc, José Eduardo Fiates, também disse que SC, atualmente, no setor privado, precisaria de algumas indústrias complementares ao parque fabril. Segundo ele, uma das necessidades do Estado é de indústrias de fiação, para atender o forte parque fabril têxtil catarinense.
Sobre a disposição do governo de atrair também grandes players do setor de tecnologia, Fiates reconheceu que existe uma preocupação com o impacto na demanda maior por trabalhadores qualificados. Mas ele reconhece que esse é um desafio permanente em SC e que o Estado precisa formar mais pessoas.
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Para o presidente da Fiesc, o secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, tem experiência no setor privado em grandes empresas multinacionais e, por isso, está preparado para liderar esse trabalho de atração de investimentos.
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