Santa Catarina espera há mais de três anos pela implantação do Terminal de Gás Sul (TGS), unidade de regaseificação de gás natural liquefeito a ser instalado na Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul, com investimento de R$ 500 milhões. Como a multinacional americana New Fortress Energy (NFE) adquiriu em janeiro deste ano a norueguesa Hygo Energy (conhecida como Golar Power), detentora do projeto, o presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, articulou nesta quinta-feira uma reunião de aproximação entre a nova empresa e o governo do Estado, que contou com a participação da governadora em exercício, Daniela Reinehr.

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Multinacional solicita a última licença para instalar terminal de gás natural liquefeito em SC

Conforme Aguiar, o objetivo é acelerar a implantação do empreendimento que é extremamente necessário para o Estado. Isso porque empresas estão enfrentando falta do insumo em SC. O entrave principal é com relação ao licenciamento ambiental. Executivos da NFE informaram que o terminal poderá entrar em operação no começo do ano que vem, mas, para isso, necessita do licenciamento ambiental e da concordância da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para fazer a conexão com o Gasbol, o gasoduto que distribui o gás natural para a Região Sul.

Governo considera de utilidade pública terminal de gás natural liquefeito em SC

Caso seja instalado, o TGS vai mais do que duplicar a oferta de gás natural para SC, permitirá atender os estados vizinhos e, ainda, a instalação de uma térmica de gás natural em Garuva. O projeto de instalação dessa usina já foi apresentado por meio de uma parceria com a Engie Brasil Energia.

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Quando entrar em operação, o TGS deverá gerar um acréscimo de R$ 320 milhões na arrecadação de ICMS para Santa Catarina. A unidade terá capacidade para regaseificar 15 milhões de metros cúbicos por dia. Segundo a governadora, o terminal ajudará a levar o gás natural ao interior do Estado, inclusive até o