Com o objetivo de aprimorar conhecimentos de empresárias e executivas líderes de negócios, a Academia Fiesc, da Federação das Indústrias de Santa Catarina realizou uma imersão exclusiva para mulheres do seu PIEE – Programa Internacional de Formação Executiva. Ficou surpresa a adesão de 70 mulheres de todo o Estado. A formação foi durante dois dias (07 e 08) da última semana com professores do Brasil e Europa. (Veja galeria de fotos no final desta matéria)
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Com esse êxito, outras edições virão, informou a empresária Silvia Marafon, curadora do programa que foi ministrado em parceria com a Nova School of Business & Economics, de Lisboa. O tema da imersão foi Ambidestria, presente e futuro: o feminino em suas múltiplas funções. Para definir o conteúdo, a Academia ouviu mais de 20 mulheres líderes de diversas regiões de SC.
– Nós fizemos um trabalho que a gente acredita muito, que foi ouvir mulheres executivas para entender se fazia sentido ter uma capacitação exclusiva para mulheres. E, sim, a pesquisa mostrou isso. Mais do que isso, a gente tentou entender que temática faria sentido para trazer um pouco mais de capacitação profissional. O grupo chegou a 70 mulheres. A gente não esperava tantas e muito qualificadas. Mesmo assim, vieram aqui na Academia para melhorar ainda mais suas qualificações – destacou Silvia Marafon.
A professora Marta Pimentel, da Nova School of Business, de Lisboa, disse que está acontecendo no mundo uma crescente relevância da agenda da diversidade para as organizações. Ela destaca que dois ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis) da ONU se referem a isso. Um é sobre a diversidade e inclusão e outro para igualdade de gênero.
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– Acreditamos que essa diversidade traz um valor muito grande para as organizações, porque permite olhar diferentes perspectivas, fazer acontecer as organizações de forma mais equilibrada e isso tem impactos, não só na organização, mas na sociedade como um todo e nas famílias.
Segundo ela, atualmente, a Nova School of Business conta com dois programas de desenvolvimento de lideranças femininas voltados à economia. Um deles é em parceria com a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), equivalente à Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil.
Ainda de acordo com Marta Pimentel, a agenda de grandes empresas globalizadas, que dita o que vai acontecer com o todo o ecossistema, tem metas bastante agressivas sobre equidade de gênero em cargos de liderança. Essas empresas buscam de 45% a 55% de mulheres, para que seja alcançado o equilíbrio em torno de 50% para cargos de presidência e diretorias.
Para a professora, as escolas de negócios precisam estar à frente do mercado e preparar essas executivas para as funções de diretoria. Segundo ela, levantamento apurou que em Portugal, das que participaram do programa em parceria com a CIP, 47% foram promovidas a cargos mais elevados nas carreiras.
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A gerente da Academia Fiesc de Negócios, Renata Stangler, que também é líder do Programa Internacional de Educação Executiva (PIEE), destacou que foi aberto esse primeiro programa para mulheres justamente para fortalecer as mulheres da indústria, mulheres empreendedoras e as que estão em transição de carreira.
Conforme Renata Stangler, a Academia quer também aproximar mais as mulheres do público da indústria. Outros programas oferecidos pela Academia têm registrado percentual elevado de mulheres, de 50% da turma ou mais. São mulheres que já atuam em cargos de liderança nas empresas.
– Nós procuramos especialistas de mercado para serem professores, para mostrar o que está acontecendo. É isso que a gente escuta que o nosso público da academia quer. Além dos cases. A gente sempre pede que tenha cases reais – informou Renata.
O programa, ministrado em dois dias (07 e 08), contou com aulas sobre tecnologia, tomada de decisão, liderança e informações sobre a participação feminina em cargos de gestão no mundo.
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