Desenvolvedores de games, jogadores e outros atores desse setor mostram no Stun Game Festival, no aeroporto internacional de Florianópolis, como funciona essa indústria que movimentou US$ 91 bilhões no mundo em 2022. O evento abriu neste sábado e vai até às 20h deste domingo no Boulevard do aeroporto, com acesso gratuito mediante inscrição digital no Sympla, que também pode ser feita no local.
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— Estamos na quarta edição deste festival de uma indústria que está cada vez mais forte no mundo. É um setor que não teve crise nas últimas décadas. Nada abalou a indústria de games, que teve uma impulsionada na pandemia, quando as pessoas ficaram mais dentro de casa. Estamos unindo aqui no Stun estúdios de desenvolvimento de jogos, campeonato de esporte eletrônico e estudantes. O propósito é fomentar a indústria catarinense de jogos — afirma Thaynan Mariano, realizador do evento, que é o maior da Região Sul.
No ano passado, foi criada a Associação Catarinense das Empresas e Estúdios de Desenvolvedores de Jogos Digitais (ASCGAMES), que reúne 20 das mais de 50 empresas registradas no Estado. A entidade apurou que esses negócios em SC vão gerar receita entre R$ 10,3 milhões e R$ 27 milhões em 2023.
Os adultos jogam mais
Quando se fala em games, parece que são as crianças e adolescentes que mais jogam. Mas quem mais compra e consome são os adultos. O empresário André de Amorim, de Florianópolis, sócio da empresa DCF.Studios, há 10 anos no mercado e que conta com três games lançados, diz que a maioria dos seus clientes é acima de 25 anos.
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Segundo André de Amorim, o jogo da DCF com menor classificação etária, acima de 12 anos, é o que tem mais jogadores a partir de 50 anos. Embora desenvolvidos em Florianópolis, os games da empresa têm maiores vendas nos Estados Unidos, em segundo lugar no Brasil e em terceiro, no Reino Unido.
— O mercado de jogos é gigantesco, mas o grande volume de receita está nas mãos de grandes empresas. Para quem está começando, pode esperar retorno no longo prazo, embora seja sempre possível lançar um jogo que tenha resultado muito positivo — explica André de Amorim.
A programadora Daniela Duwe Heiderscheidt, de Jaraguá do Sul, visitou o Stun Game Festival para conhecer mais empresas e oportunidades nessa área. Ela faz graduação em ciência da computação e gostaria de atuar mais em games de lazer.

— Eu decidi mudar para a área de games porque não estava feliz com o que vinha fazendo em programação. Desenvolvi um joguinho 2D que vai servir mais como portfólio — disse Daniela Duwe que busca oportunidade para trabalhar na área.
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O Stun Game Festival integra a programaçao do Floripa Conecta, hub que reúne mais de 150 eventos durante este mês de agosto em Florianópolis. Tem o apoio do aeroporto e da prefeitura da capital.
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