Diante das oportunidades de oferta de serviços financeiros mais acessíveis por meio digital, a Federação das Indústrias de Santa Catarina decidiu lançar a sua fintech, a FiescMais. O projeto foi apresentado na reunião da diretoria da entidade, nesta sexta-feira.
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Serão oferecidos serviços financeiros semelhantes aos de bancos, como adiantamento de recebíveis, câmbio, oferta de recursos para investimentos empresariais, capital de giro, seguros e outros, informou o diretor de Inovação da entidade, José Eduardo Fiates. Em estudo há mais de um ano, esse projeto de fintech integra o planejamento estratégico Travessia lançado pela entidade no começo da pandemia, em 2020, para a indústria ser mais competitiva.
– É mais um produto ofertado pelo Sistema Fiesc, através do Ciesc. Tem por finalidade facilitar a vida das empresas, através da redução do custo de transação bancária. Esse dinheiro que fica circulado em Santa Catarina fortalece a base da Fiesc – comentou Mario Cezar de Aguiar, presidente da federação.
O coordenador do Ciesc, Rodrigo Carioni, que está à frente do projeto, explica que a ideia é oferecer para as indústrias a desintermediação de serviços de pagamentos para reduzir custos. Será criado um marktplace financeiro para oferecer diversas alternativas de crédito e investimento para as empresas.
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Simulações feitas durante o projeto indicaram que o FiescMais vai permitir redução de custos da ordem de 25% frente aos atuais. Uma empresa que tem, atualmente, custo financeiro anual de R$ 4 milhões, conseguiria economia de quase R$ 1 milhão.
Os potenciais clientes da FiescMais são indústrias, sindicatos industriais e outras organizações públicas e privadas. O Sebrae-SC pode ser um dos parceiros e a secretaria de Desenvolvimento de São José já solicitou um serviço de crédito para fomento empresarial no município.
Serão oferecidos serviços para empresas como internet banking, cartões de crédito, maquininhas de cartões, alternativas de crédito mais acessível para trabalhadores, entre outros. Um dos parceiros do Ciesc para esse projeto é o Log Bank, do Grupo Stefanini, e as operações terão os controles do Banco Central.
Essa iniciativa não é a primeira da Fiesc na área financeira. A entidade tem a Previsc, fundo de previdência complementar com gestão de excelência, que atende também outras organizações no Brasil. E os trabalhadores do Sistema Fiesc contam com uma cooperativa de crédito própria, que oferece serviços bancários.
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