Nesta quarta-feira, a região de Florianópolis ganha uma nova atração urbanística no Norte da Ilha de Santa Catarina. Abre ao público o Passeio Sapiens, nova centralidade urbana aberta, com infraestrutura de gastronomia, serviços, lazer e educação dentro do Sapiens Parque, um dos principais centros de inovação da Região Sul.

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O projeto é das empresas Hurbana – Cidade Para as Pessoas, nova marca da Pedra Branca Empreendimentos Imobiliários, e da Lagos Centrais, do Grupo Softplan, dono dos prédios icônicos e das áreas abertas que integram o novo passeio.

Em entrevista exclusiva para a coluna, o CEO da Urbana, Marcelo Gomes, revela as razões do sucesso desse novo urbanismo que nasceu na Cidade Pedra Branca e está se multiplicando em mais projetos em Santa Catarina. Saiba mais na entrevista a seguir:

Por que a Pedra Branca decidiu criar a empresa Hurbana – Cidade para as pessoas?

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– A intenção da Hurbana foi aproveitar o conhecimento, os erros e os acertos do desenvolvimento da Cidade Pedra Branca, de todos os arquitetos e pessoas que contribuíram ao longo desses últimos 20 anos de desenvolvimento do projeto. Hoje, a Pedra Branca tem cerca de 15 mil habitantes, 10 mil pessoas trabalham lá, oito mil pessoas estudam lá e o bairro responde por 30% do PIB de Palhoça.

Queremos aproveitar esse conhecimento para replicar o conceito em outros lugares. Por outro lado, nós acreditamos muito no respeito aos endereços. Significa que não vamos replicar a marca Pedra Branca, porque o nome Pedra Branca faz homenagem ao morro que lá está (próximo da cidade de Palhoça).

Passeio Sapiens no Norte da Ilha de SC abre ao público quarta-feira

Mas vamos reproduzir o conjunto de conhecimento, respeitando cada endereço aonde vamos. Por isso criamos essa nova marca chamada Hurbana, com “h” de humana, de fazer cidades humanas, que é essa a nossa alma, nosso propósito de levar a ideia para outros projetos.

A Pedra Branca é o principal projeto da Hurbana, assim como é o Passeio Primavera na SC 401. Estamos levando a ideia para outros lugares. Agora, é a vez do Sapiens Parque, com o Passeio Sapiens.

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A Hurbana virou um guarda-chuva dessa inteligência a ser replicada. Estamos com um novo projeto, que deve ser lançado até o fim do ano em Joinville, chamado Cidade das Águas. E outro em Criciúma, de uso misto, com áreas residenciais e comerciais em grande escala, conectado ao bairro Pio Correia.

Então, os passeios são o coração desses projetos de cidades, de novos bairros. A nossa ida ao Sapiens Parque com o Passeio Sapiens tem a ver com esse nosso aprendizado de urbanismo.

Como os passeios se diferenciam nesses projetos urbanísticos?

– Os passeios são pontos de encontro. Este é um dos aprendizados que conseguimos tirar do Passeio Pedra Branca. Nós vemos o Sapiens Parque como um endereço fantástico, com diversos e belíssimos prédios, como o da sede da Softplan, ao lado da lagoa.

O Sapiens tem diversos centros de inovação e de tecnologia, mas faltava uma conexão entre eles, faltava um ponto de encontro. Então, o objetivo do Passeio Sapiens é criar essa ligação.

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Acreditamos que isso seja muito relevante, principalmente para essa turma da tecnologia, onde os encontros dos diferentes, dos inovadores com os empresários, com os advogados, com os jovens, com as pequenas empresas, as startups e as grandes empresas possam gerar mais negócios.

O Passeio Sapiens permite essa mistura de cabeças, de mentes brilhantes em um espaço qualificado, público. Isso faz com que eles sejam mais inovadores. Muitos vão, quem sabe, criar uma ideia, uma nova startup, uma nova empresa.

Acreditamos que o Passeio Sapiens também vai proporcionar encontro desse pessoal da tecnologia com os moradores da região. Será um novo ponto de encontro no Norte da Ilha. Até agora, por que um morador do bairro Cachoeira do Bom Jesus iria ao Sapiens Parque? Ele não tinha uma razão para visitar o local, então ele não se misturava, nem sabia o que estava acontecendo lá.

Agora, teremos uma porta de entrada no Sapiens, um convite à população para conhecer o Sapiens, e aproveitar uma coisa única local, que é contemplar os lagos. Nós urbanizamos o lado do prédio para que se aproximasse da água, do lago de 400 metros de comprimento. Ainda não planejamos equipamentos para atividade na água, mas esse será um passo futuro.

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Prédio icônico da Softplan que é âncora do Passeio Sapiens (Foto: Divulgação)

O prédio que é sede da Softplan estará aberto parcialmente ao púbico?

– Sim! É um prédio icônico, construído com os melhores materiais, o melhor da arquitetura, da qualidade construtiva. Tem 20 mil metros quadrados, mas a Softplan, em função do home office, passou a ocupar somente 20% do edifício.

As demais áreas serão ocupadas por outros empreendimentos, como um coworking aberto ao público. No térreo, o auditório ficou restrito a eventos, mas as demais áreas estão abertas ao público.

Uma parte foi transformada na Mercadoteca, um ambiente de gastronomia (com 15 operações) para todo mundo poder curtir durante a semana, almoçar, jantar e também curtir nos fins de semana com a família. Este é o grande objetivo do equipamento. Além disso, o Passeio Sapiens conta com uma escola infantil internacional, a Maple Bear, no térreo.

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Nosso sonho é que o Sapiens Parque possa, com o Passeio, ser mais inovador pelo encontro das pessoas. Este já é um grande triunfo do Passeio Primavera, que se tornou um local que atrai pela diversidade, bons preços, qualidade dos escritórios, vizinhos legais… As pessoas se encontram no café podem ter uma nova oportunidade de negócio. A vida segue assim.  

Vocês registram uma demanda alta por escritórios no Passeio Primavera em função dessa integração?

– Super, super alta!. Acho que o nosso grande diferencial da Primavera é o ecossistema e inovação. Os preços na Primavera, comparados com os outros escritórios na SC-401, chegam a ser 30% mais altos. Temos grande procura em função deste mix que oferecemos.

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