De volta ao presencial após dois anos, a Exposuper, feira e congresso promovida pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), com 230 expositores e mais de 30 palestras, lotou a Expoville, em Joinville. O público registrado, mais de 22 mil pessoas, fez visitação focada em negócios. Segundo a associação, as vendas durante os três dias da 33ª Exposuper – 21, 22 e 23 de julho – e as encaminhadas somam mais de R$ 2 bilhões.

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Durante a feira, foram assinados contratos que juntos totalizam valores entre R$ 500 milhões e R$ 550 milhões e, para as semanas após o evento, são estimados mais de R$ 1,5 bilhão, informou a associação.

Santa Catarina conta com um grupo de empresas supermercadistas entre os mais dinâmicos do Brasil. Em 2021, as vendas do setor somaram R$ 31 bilhões, considerando somente as empresas que têm matriz em SC. Diversos grandes grupos que atuam no Estado têm sede fora.

– Em muitos casos, o contato na feira é o ponto de partida de um novo negócio que será finalizado posteriormente. Temos expositores que trabalham com uma escala de 1 para 3 em média e até de 1 para 5 no pós-evento. Significa que o potencial no pós-feira pode alcançar um resultado de três a cinco vezes maior em vendas. Isso não quer dizer que todos os expositores irão alcançar este patamar, porém temos informações de experiências em anos anteriores de que os fechamentos depois da feira acontecem com muita força – explica o presidente da Acats, Francisco Crestani.

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A Exposuper não é um evento aberto ao público em geral. É direcionada para empresários e executivos de supermercados e fornecedores do setor, o que configura forte potencial de negócios. Segundo o presidente da Acats, é um evento que não só promove palestras, discussões e negócios, mas também abre oportunidades para fazer amigos e para rever antigas amizades.

Entre os parceiros que participam da feira estão o governo do Estado, por meio das empresas do agro – Epagri, Cidasc e Ceasa – a Associação dos Distribuidores Atacadistas do Estado com a Fecomércio. A federação levou para a exposição também o Senac, com a Carreta-Escola. O Sebrae/SC e outra instituição que marcou presença.

Apesar da inflação alta e elevada concorrência, o setor supermercadista continua investindo em novas lojas ou na modernização de unidades existentes. Como são empresas que não estão na Bolsa, a maioria prefere não revelar valores investidos.

– O pessoal continua investindo apesar de que o juro, agora, amedrontou um pouco. Mas quem já estava planejado, continua executando os projetos. Daqui a um pouquinho ele pode dar uma segurada em projeto futuro, mas o que estava programado segue em execução – afirma Francisco Crestani.

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