Acaba de ser aberta em São Paulo a exposição “Poética do Fazer: Moda e Arte no MAB (Museu de Arte Brasileira), que vai até 3 de dezembro. A mostra destaca a arte no mundo da moda brasileira. A empresa Döhler, de Joinville, participa com cortina cenográfica de 500 metros, de tecido feito com fios de garrafas PET.
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O produto da centenária empresa de Santa Catarina cobre as paredes da exposição que projeta criações de moda de renomados estilistas do país como André Lima, Lino Villaventura, Jum Nakao, Fause Haten, Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço. Expõe também obras de Claudio Tozzi e Teresa Viana, entre outros.
Para fabricar a cortina gigante de 500 metros foram retiradas da natureza cerca de 5 mil garrafas PET. Essa participação da empresa é em parceria com a Unifi Brasil, indústria de Minas Gerais que fabrica fios de poliéster para os mercados interno e externo e é fornecedora para o tecido.
Essa cortina, denominada Renove, vai entrar na linha de produtos da Döhler, com lançamento no mercado nos próximos meses. Tem em sua composição fios da Repreve®️, empresa que é líder global em fios reciclados com tecnologia de rastreamento e alta performance.
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De acordo com o responsável pela comunicação institucional da Döhler, Marco Aurélio Braga, a preocupação com a sustentabilidade faz parte da cultura da empresa, a exemplo da responsabilidade social e apoio à cultura. Em 1999, por exemplo, a empresa foi a primeira de SC a adotar o gás natural na produção, uma fonte de energia mais limpa.
O CEO da Unifi, Mauro Barreira Fernandes, disse que essa nova linha da Döhler vai colaborar para a preservação ambiental. Desde que o projeto Repreve foi lançado, já foram retiradas 36 bilhões de garrafas PET da natureza em todo o mundo.
Tendências
Com o avanço das práticas ESG (preservação da natureza, responsabilidade social e governança) tem crescido a pressão para a indústria da moda ser mais sustentável, com menos uso de água e produtos que impactam a natureza. Além de fios sintéticos resultantes de retirada de plásticos da natureza, cresce a produção de fios de algodão a partir da reciclagem de confecções já usadas e descartadas.
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