Santa Catarina fechou julho com receita de US$ 952,14 milhões nas exportações, 31,1% mais do que no mesmo período de 2020 e alta de 2,4% frente ao mês anterior. Os Estados Unidos responderam pela maior parte do faturamento lá fora, com US$ 206,9 milhões. As importações de SC somaram US$ 2,070 bilhões, uma alta de 93,5% frente ao mesmo mês de 2020.

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Os dados da balança comercial catarinense são divulgados pelo Observatório Fiesc, da Federação das indústrias do Estado, que chama a atenção para melhoria no perfil das vendas aos EUA. Apesar de a liderança para aquele mercado ter sido de produtos de madeira e móveis, que responderam por 58,7% do total no mês, itens mais tecnológicos, como autopeças e equipamentos elétricos, também tiveram alta. Isso é impacto direto da retomada econômica americana na indústria catarinense, na avaliação da Fiesc.

Apesar desse destaque aos EUA, o forte das vendas externas catarinenses seguiu com as agroindústrias de proteína animal, que faturaram mais de US$ 300 milhões. As carnes de aves alcançaram receita de US$ 148 milhões, 54% mais do que no mesmo mês de 2020. Em segundo lugar ficou a carne suína, com US$ 127 milhões, 29,6% mais frente a julho do ano passado. A soja, outro produto do agronegócio com forte impacto na movimentação de cargas em SC, teve retração de 115,2 mil toneladas no mês frente a 2020, o que levou a redução de 30,6% na receita.

Depois dos EUA, onde SC registrou alta de 78,5% do faturamento, veio a China, onde as vendas somaram US$ 165,6 milhões com recuo de 3,9% frente ao mesmo mês de 2020. Na sequência veio a Argentina, com US$ 52,7 milhões e alta de 69,54%, e o Chile, que comprou US$ 45,8 milhões, 107% mais.

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Do total de US$ 2,07 bilhões de importações, a maioria foi matéria-prima para a indústria. O principal produto é o cobre, que vem do Chile e somou US$ 80 milhões em julho, com aumento de 230% em valores financeiros. Outro destaque está ligado à pandemia: a importação de luvas hospitalares. SC comprou em julho US$ 45,2 milhões desse item e o principal fornecedor foi a Malásia.

Outro grupo de produto mais importado foi o de fertilizantes nitrogenados, com alta de 122,8% em relação ao mesmo mês de 2020. Dos EUA, SC comprou mais polímeros de etileno e automóveis.