As exportações catarinenses, apesar de ainda impactadas pela pandemia, estão melhorando gradativamente, puxadas pelo agronegócio com vendas para a China. No mês de agosto a receita alcançou US$ 727 milhões, com queda de 3,3% frente ao mesmo período do ano passado, retração bem menor do que nos meses anteriores nessa mesma comparação. Em junho foi – 19,7% e julho -9,2%. As importações de agosto alcançaram US$ 1.163 milhão, -22,5% frente a agosto de 2019.

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Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia e foram organizados pelo Observatório da Indústria, da Fiesc. As exportações de carne suína seguiram com alta acima da média, impulsionadas pelo fato de o Estado ser reconhecido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa sem vacinação, concluiu a federação. Cresceram 59,2% em agosto na comparação com agosto do ano passado. O destino principal foi o mercado chinês.

O tabaco registrou o segundo maior crescimento nas vendas externas, com crescimento de 39,9%, seguido pela soja, que registrou alta de 13,6%. A China também foi o principal destino da soja vendida lá fora. A carne de frango, que segue como produto número um da pauta catarinense no exterior, enfrentou recuo de 32,7% das exportações em agosto frente ao mesmo mês do ano passado.

Os principais mercados compradores dos produtos catarinenses em agosto foram a China, seguida pelos Estados Unidos, Argentina e México. Para os próximos meses, é possível que outros setores exportem mais porque diversos mercados estão com maior ritmo de atividade pós-pandemia.

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