Florianópolis é a capital brasileira com maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de 0,847, classificado como muito alto. Mas o diagnóstico Sinais Vitais – Adolescentes e jovens no mundo do trabalho, elaborado pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (Icom), que será lançado na próxima quinta-feira, retrata a dificuldades para incluir jovens no trabalho e, assim, reduzir diferenças sociais. O estudo do Icom apurou que em 2018 o potencial de jovens aprendizes da cidade era 15 mil e apenas 2.265 foram contratados por empresas, sendo que 7 mil aguardavam uma vaga. A presidente do Icom, Paula Schommer, explica que o diagnóstico Sinais Vitais visa mostrar a realidade para a busca de caminhos em escala, para ter uma inclusão mais abrangente.

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Formação e o setor de TI

O estudo Sinais Vitais destaca também a participação de instituições que atuam na formação de adolescentes e cita projetos em andamento.

– Se a gente quer pensar uma cidade e uma região mais desenvolvidas, a gente precisa trazer esses dados para o debate público para construir caminhos junto com os jovens, as instituições formadoras e as empresas. Se a gente não faz isso agora perde uma riqueza imensa de capacidades – afirma a presidente do Icom, Paula Schommer.

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Empresas e pessoas interessadas em participar de projetos para formação de jovens podem procurar a coordenadora do Sinais Vitais Larissa Boeing, que lidera também o projeto de formação Tectrampo, desenvolvido com empresas de tecnologia com o objetivo de oferecer formação a jovens para trabalhar no setor.

O diagnóstico Sinais Vitais aborda também a questão do trabalho infantil e diferenças de renda por gênero e raça. O lançamento solene do estudo será dia 14, às 16h, no canal do Icom no Youtube: https://youtube.com/icomfloripa