Enquanto 277 atletas brasileiros estão treinando na França para participar das Olimpíadas de Paris, um estudante manezinho, João Pedro Bandeira Lemos, e mais cinco brasileiros retornam de Bath, Inglaterra, com medalhas no peito, conquistadas com o uso de milhares de neurônios. Eles acabam de participar da Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla inglesa), a mais antiga competição de conhecimento do mundo.
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João Pedro Bandeira Lemos, que nasceu em Florianópolis e hoje estuda no Colégio GGE de Recife, conquistou medalha de prata na disputa, um grande feito numa competição que teve a participação estudantes do ensino médio de 108 países.
Ainda da equipe brasileira, o paulista Felipe Silva conquistou ouro, Marco Aurélio Demídio, de SP, e Pedro Ursino, do Ceará também ganharam prata; e os cearaenses Mateus Alencar e Levi Castello Branco conquistaram bronze.

Com uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze, o Brasil ficou na 20ª colocação geral na olimpíada. Três países, coincidentemente com economias fortes, ficaram nas principais colocações: Estados Unidos ficou em primeiro lugar, a China em segundo lugar e a Coreia do Sul, em terceiro lugar.
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A IMO é realizada anualmente desde 1959 (exceto em 1980) e está na 65ª edição. A cada ano um país é anfitrião do evento. O Brasil sediou em 2017, no Rio de Janeiro. E a edição de 2025 será na Austrália. A definição da equipe brasileira será a partir de outubro, com a Olimpíada Brasileira de Matemática 2024.
A viagem dos estudantes brasileiros, que teve um período de treino na China, foi financiada com recursos da Associação Olimpíada Brasileira de Matemática e pelo CNPQ, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A competição se encerrou e o grupo iniciou viagem de volta ao Brasil na noite de ontem.