Obras em rodovias estaduais, uma das maiores cobranças do setor produtivo, serão o próximo foco de investimentos do governo do Estado. O governador Jorginho Mello disse nesta sexta-feira, antes do evento de entrega de medalhas na Federação das Indústrias (Fiesc), que será lançado um plano de revitalização de emergência, de tapa-buracos, para estradas em piores condições.
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– Nós já estamos fazendo o investimento da Celesc em energia trifásica. Agora, vamos fazer o lançamento de um plano de recuperação das SCs (rodovias estaduais). Vamos escolher as que estão em situação mais crítica e fazer uma revitalização de emergência, uma operação tapa buracos poque estão em ‘boca de rua’, segundo informações da própria Fiesc. A gente fez um financiamento de R$ 1,3 bilhão junto ao BNDES e Banco do Brasil. Eu quero investir grande parte desse dinheiro nas estradas – afirmou Jorginho Mello.
No evento, após ouvir mais alertas do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, sobre as precariedades de rodovias em SC e de que essa é uma negligência histórica, o governador defendeu a conclusão das obras de duplicação das BRs no Estado pelo governo federal. Também disse que é necessário a concessão ao setor privado com pedágio decente.
O secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert, no dia anterior, quinta-feira, depois da reunião da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), afirmou que o novo governo se colocou três diretrizes de investimentos: cirurgias eletivas, universidade gratuita e infraestrutura. Os tratamentos com cirurgias estão avançando, a faculdade gratuita foi lançada e agora é a vez da infraestrutura.
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– Estamos desenhando um pacote, um plano, com objetivos, para apresentar ao governador sobre rodovias, tanto construção, quanto manutenção. Esse é o nosso próximo ponto – adiantou Siewert.
Do montante contratado com bancos, R$ 300 milhões serão para cinco obras de revitalização e R$ 1 bilhão para obras novas, adiantou o secretário. Segundo ele, os investimentos do Estado, este ano, devem voltar aos patamares mais normais. Isso porque o governo não terá condições de repetir os patamares de 2021 e 2022 porque não tem recursos extraordinários.
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