A pandemia segue acelerando o uso da inteligência artificial (IA). Com a tecnologia e o conhecimento de diversas práticas mundiais no setor de mobilidade, o empresário André Ostermann, diretor da Safe Park, empresa de Florianópolis, idealizou um sistema de estacionamento inédito no país, no qual o usuário não entra em contato com superfície fixa para utilizá-lo, o que previne a Covid-19. Essa novidade acaba de entrar em vigor na gestão de três estacionamentos da Cidade Pedra Branca, em Palhoça. O modelo também permitirá o uso de outros modais de transporte no local.
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Com o novo sistema, o único contato do cliente é para pegar o tickt de papel emitido por uma máquina. Quando o carro chega, é fotografado e um ticket com QR Code é liberado. Esse ticket permite ao usuário pagar o serviço pelo celular. Na saída, pela imagem, o carro é liberado sem o usuário ter que mostrar o código do pagamento. Também pelo QR Code, o cliente pode oferecer a visitantes da sua empresa estacionamento gratuito na Pedra Branca, no qual a pessoa só mostra o código.
Segundo Ostermann, no mês de outubro entra mais uma etapa da tecnologia. Quem usar um dos três estacionamentos para veículo, com o QR Code poderá utilizar bicicletas ou patinetes para se deslocar em trajetos mais curtos dentro da Pedra Branca. Esse será um serviço aos clientes que, no final, pagarão somente pelo uso do estacionamento.
– Temos que oferecer multimodalidade. Qual modal usar será uma decisão do consumidor. Os deslocamentos em pequenas distâncias não precisam ser feitos de carro – afirma Ostermann.
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As novidades da Safe Parque poderão ser oferecidas em projetos futuros. Foram desenvolvidas pela Perto, empresa do grupo Digicon, do Rio Grande do Sul. Na Pedra Branca, essa gestão foi implantada para 274 vagas privadas. O usuário paga R$ 3 a cada duas horas e mais R$ 3 a cada hora além disso. Além de Palhoça, a empresa atua com estacionamentos em Florianópolis, Joinville e Criciúma.
Esse novo sistema reforça a atenção da cidade planejada pelo uso de tecnologia de ponta. Outro importante passo da Pedra Branca nesse sentido foi dado ano passado. A Pedra Branca implantou sistema de vigilância urbana com inteligência artificial que permite ler placas e rosto de pessoas. O objetivo, com gerenciamento integrado, é prevenir problemas e identificar sinistros com precisão. Esse ‘Big Brother’ usou tecnologia de uma empresa vizinha, a Intelbras, de São José.