Pesquisadores da Empresa de Produção Agrícola e Extensão Rural de SC (Epagri) de Chapecó identificaram, pela primeira vez, a ocorrência da mosca-negra-dos-citros (Aleurocanthus Woglumi) em Santa Catarina. A praga afetou um pomar doméstico de frutas cítricas no município de Coronel Freitas, Oeste de SC, em abril deste ano.

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As análises foram feitas por pesquisadores do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf), que publicaram na principal revista científica especializada em citricultura do Brasil, a Citrus Research & Technology, editada pelo Centro de Citricultura Sylvio Moreira, vinculado ao Instituto Agronômico (IAC, São Paulo).

Entre os cientistas da Epagri que assinam o artigo estão Rodolfo Vargas Castilhos, Eduardo Cesar Brugnara e Rafael Roveri Sabião. O texto está disponível clicando aqui.

Esta é uma praga frequente no mundo e no Brasil. Segundo a Epagri, Santa Catarina não é grande produtor de citros comercialmente, mas o cultivo para famílias é grande. Tem 1.907 hectares e o valor bruto da produção alcançou R$ 16,7 milhões em 2017. Há preocupação com o risco de disseminação no Rio Grande do Sul, que teve safra de R$ 390 milhões no mesmo ano.

A Epagri recomenda atenção aos produtores e um plano de manejo regional. Há defensivos que podem ser usados, mas a produção familiar de Santa Catarina não usa esses produtos.

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