José Somensi / Divulgação
Jorge Freitas, presidente do conselho de administração da Intelbras. (Foto: José Somensi / Divulgação)

A Intelbras, empresa que atua com soluções de segurança, redes, comunicação e energia, acaba de estrear no segmento de energia solar. As informações são do presidente do conselho de administração, Jorge Freitas, que falou com a coluna no evento do Lide SC, terça-feira (30). A companhia de São José, Grande Florianópolis, oferece 3,3 mil empregos diretos e projeta receita líquida próxima de R$ 2 bilhões para 2019.

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Por que a Intelbras decidiu entrar no segmento de energia solar?

Entramos no mercado de energia solar porque nossas revendas pedem muito esse produto. Como elas já atuam nessa área a gente procurou atender. Já somos fornecedores de produtos elétricos e eletrônicos, que são importantes para esse setor. Inicialmente, focamos mais a demanda residencial e empresarial. Nossa marca é forte. Estamos fortalecendo também a participação no segmento de controle de acesso com uma nova campanha nacional.

Quando a Intelbras mudará para a fábrica nova, na SC-281?

Vamos mudar no início do ano que vem. Vamos tirar toda a produção da unidade em frente da BR-101, onde ficará apenas a área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a administração. Vamos renovar essa unidade, fazer auditórios. Estamos ampliando também a fábrica de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas e a de Manaus, onde temos 700 colaboradores. Toda produção de CFTV fica em Manaus porque lá há incentivos.

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Quanto a empresa está investindo?

Nossa estratégia de expansão está baseada em crescimento orgânico e aquisições e já iniciamos este processo. Nas áreas em que atuamos estamos crescendo e oferecendo custo-benefício bem adequado à economia brasileira.

Como está a área de pesquisa e desenvolvimento?

Estamos lançando praticamente um produto por dia. Temos uma equipe de engenharia, pesquisa e desenvolvimento com cerca de 400 pessoas, sendo 300 na nossa matriz em SC.

A Intelbras pretende entrar na bolsa?

Já fizemos uns três ensaios para ir para a bolsa (B3, ex-BMF&Bovespa), mas nas vezes em que projetamos isso o mercado teve dificuldades. Eu gosto dessa ideia. Talvez em 2021 a gente vá. Financeiramente não é o nosso caso, é mais para diluir, ter mais sócios. A empresa fica mais exposta globalmente, mais controlada, tem a CVM, tem os analistas. Já tivemos como sócio o BNDESPar. Eu, como presidente do conselho, gostava muito da presença de mais um sócio para ajudar na administração