Transversal por gerar impactos econômicos positivos em diversas áreas, o setor de tecnologia de Santa Catarina elaborou propostas para os candidatos a cargos eletivos do Estado, com defesa de políticas contínuas. A lista inclui nove sugestões elaboradas por nove entidades e um dos destaques é para formação de pessoal, o principal gargalo setorial.
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A sugestão é criação e implantação de um programa amplo de formação de profissionais de tecnologia para resolver o principal gargalo do setor, que é a falta de profissionais qualificados.
Diferente de outras entidades que promoveram até debates, as do setor de TI decidiram abrir as portas para receber os candidatos individualmente, apresentar os temas e também ouvi-los. Nem todos agendaram encontros até agora.
Quem liderou o movimento foi a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). O presidente da entidade, Iomani Engelmann, enfatiza que, no mundo, países que investem em tecnologia conseguem um desempenho econômico maior que os demais. Ele chama a atenção também que mais estados brasileiros estão fortalecendo políticas públicas para a área de tecnologia.
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Na lista também estão propostas: criação de Gabinete de Inovação ligado ao Governador e transversal às secretarias; fortalecimento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico; destinação de recursos da Fapesc ao desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação; e utilização do Ciasc como ferramenta de inovação para o serviço público estadual.
As últimas quatro pautas sugerem: compras públicas de inovação; recursos de fomento via bancos públicos estaduais para empresas de tecnologia; Sapiens Parque como ativo estratégico de inovação estadual e participação da Acate na governança dos centros de inovação da rede estadual.
Entre as entidades que assinam a pauta estão, também, associações empresariais com núcleos de tecnologia como as de Criciúma, Itajaí, Rio do Sul e Tubarão, mais o Blusoft de Blumenau, Softville de Joinville, Orion Parque, de Lages e Deatec, de Chapecó.
O vice-presidente de Relacionamento da Acate, Diego Ramos, disse que tanto governantes do executivo, quanto parlamentares têm papel relevante para reconhecer a importância do setor, fomentar a capacitação e a inovação.
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